A Gripe, uma infecção viral do sistema respiratório, destaca-se por sua alta capacidade de transmissão e potencial para complicações graves, especialmente em grupos vulneráveis. Embora seja muitas vezes subestimada, a gripe é responsável por um número significativo de hospitalizações e mortes ao redor do mundo. No Brasil, a temporada de gripe se intensifica durante o outono e o inverno, geralmente entre os meses de abril e agosto. As autoridades de saúde recomendam fortemente a vacinação anual como principal medida preventiva contra a doença.
Para entender a gravidade da gripe, é importante notar que ela é causada pelo vírus influenza, que inclui os tipos A, B, C e D, sendo os dois primeiros os mais comuns em surtos sazonais. Sintomas típicos incluem febre súbita, tosse seca, dores musculares, cefaleia, dor de garganta e coriza. A transmissão ocorre principalmente através de gotículas respiratórias expelidas por pessoas infectadas ou pelo contato com superfícies contaminadas.
Por que a vacinação contra a gripe é crucial?
A vacinação contra a gripe é altamente recomendada para prevenir complicações sérias e minimizar a carga de doenças respiratórias agudas. Mesmo que, em muitos casos, a gripe não leve a complicações, a vacina ajuda a proteger tanto a pessoa vacinada quanto a comunidade ao seu redor. Segundo especialistas, a vacinação anual é essencial porque o vírus influenza está em constante mutação, exigindo a atualização das vacinas a cada ano para uma proteção efetiva contra as novas cepas.
Quais são os mitos mais comuns sobre a vacina da gripe?

Existem muitos mitos em torno da vacina da gripe que podem desencorajar a adesão à vacinação. Um desses é a crença de que a vacina pode causar a gripe. Esse mito é falso, pois a vacina contém vírus inativados ou atenuados, incapazes de causar a doença. Outro mito comum é a ideia de que, após tomar a vacina uma vez, não é necessário se vacinar novamente nos anos seguintes. No entanto, devido à natureza mutante do vírus, a imunidade adquirida pode não ser efetiva para as novas cepas do próximo ano.
Como diferenciar gripe de outras infecções respiratórias?
Distinguir a gripe de outras infecções, como a Covid-19, pode ser desafiador devido aos sintomas semelhantes, como febre, tosse, dor de cabeça e fadiga. Testes laboratoriais são frequentemente necessários para um diagnóstico preciso. Durante os meses mais frios, quando as pessoas tendem a se aglomerar em locais fechados, é comum o aumento da disseminação de vírus respiratórios, tornando crucial a vacinação e os testes para evitar surtos.
Quais medidas podem ser tomadas além da vacinação?
Além de se vacinar, algumas medidas simples podem ajudar na prevenção da gripe. Adotar hábitos como lavar as mãos frequentemente, usar lenços ao tossir ou espirrar e evitar o contato próximo com pessoas doentes são fundamentais. Manter um estilo de vida saudável com alimentação balanceada e hidratação adequada também pode fortalecer o sistema imunológico, tornando-o mais resistente a infecções.
Para aquelas pessoas que contraem a gripe, é importante seguir um regime de descanso, alimentação leve e hidratação constante para ajudar na recuperação, diminuindo a intensidade dos sintomas e prevenindo complicações mais graves.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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