A Tensão Pré-Menstrual (TPM) é uma condição comum enfrentada por muitas mulheres em idade fértil. Ela se manifesta por meio de sintomas físicos e emocionais que ocorrem antes do início da menstruação. Entre os sintomas mais comuns estão a irritabilidade, a sensação de inchaço, dores de cabeça, entre outros. Compreender como amenizar esses desconfortos é essencial para garantir uma melhor qualidade de vida.
A variação hormonal durante o ciclo menstrual é a principal responsável pelos sintomas da TPM. No entanto, o que muitos não sabem é que a alimentação pode desempenhar um papel significativo na intensidade desses sintomas. Adaptar a dieta é uma estratégia eficaz para minimizar esses efeitos e proporcionar alívio. Existem estudos realizados em diferentes partes do Brasil, por exemplo, que mostram a influência da cultura alimentar local na experiência dos sintomas.
Como a alimentação pode influenciar a TPM?
A escolha dos alimentos consumidos diariamente pode influenciar diretamente na severidade dos sintomas da TPM. Uma dieta balanceada, rica em nutrientes específicos, pode ajudar a reduzir o inchaço, a fadiga e a irritabilidade comum nesse período. Alimentos ricos em cálcio, magnésio e vitaminas do complexo B são especialmente benéficos para aliviar esses sintomas.
O consumo regular de alimentos saudáveis contribui para a estabilização do humor e a redução da retenção de líquidos. Além disso, a ingestão de alimentos com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes pode reduzir a incidência de dores de cabeça e cólicas menstruais. Incorporar essas mudanças na alimentação pode ser uma forma natural e eficaz de lidar com a TPM. Segundo recomendações de órgãos como a Organização Mundial da Saúde, uma dieta balanceada pode trazer grandes benefícios ao bem-estar da mulher.
Quais são os melhores alimentos para aliviar a TPM?
- Grãos Integrais: Alimentos como aveia, arroz integral e quinoa são ricos em fibras e ajudam a regular os níveis de glicose no sangue, evitando picos de açúcar que podem aumentar a irritabilidade.
- Nozes e Sementes: São fontes ricas de magnésio, que ajudam a melhorar o humor e a reduzir a retenção de líquidos.
- Sementes de abóbora: Ricas em magnésio, contribuem para o relaxamento dos músculos.
- Nozes: Contém ácidos graxos essenciais que favorecem a saúde cerebral e mental.
- Legumes Verdes Escuros: Espinafre e brócolis, por exemplo, são ricos em cálcio e podem ajudar a reduzir a intensidade dos sintomas físicos e emocionais.
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Quais alimentos devem ser evitados durante a TPM?
Enquanto alguns alimentos podem ajudar, outros podem agravar os sintomas da TPM e devem, portanto, ser evitados. Reduzir o consumo de sal, por exemplo, pode prevenir o inchaço resultante da retenção de líquidos. Da mesma forma, o açúcar pode aumentar a sensação de fadiga e irritabilidade.
Alimentos ultraprocessados e ricos em gordura saturada podem desencadear mudanças bruscas nos níveis de açúcar no sangue, intensificando os sintomas emocionais da TPM. Uma abordagem prática seria substituir esses alimentos por alternativas mais saudáveis e ricas em nutrientes. Diretrizes do Ministério da Saúde do Brasil recomendam limitar o consumo desses itens para melhorar a saúde de modo geral.
Como adaptar a dieta diária para amenizar a TPM?
Para incorporar essas mudanças de forma eficaz, é essencial planejar as refeições e lanches diários de maneira estratégica. Optar por um café da manhã rico em fibras e proteínas pode dar início ao dia com mais disposição.
Snacks saudáveis, como frutas, nozes e iogurtes, são opções práticas para manter a energia ao longo do dia sem recorrer a opções menos saudáveis. A introdução gradual de legumes verdes e grãos integrais nas refeições principais pode garantir uma dieta balanceada.
Monitorar a resposta do corpo aos diferentes alimentos, ajustando conforme necessário, pode criar um plano alimentar personalizado que ajude a mitigar os sintomas da TPM, promovendo bem-estar físico e emocional. Em casos de sintomas severos, recomenda-se buscar orientação de profissionais de saúde, como ginecologistas ou nutricionistas registrados no Conselho Regional de Nutricionistas.









