A dor persistente que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo é um desafio que vai além do desconforto físico. Conhecida como Dor Crônica, essa condição se caracteriza por uma dor que persiste por mais de três meses, ou que continua mesmo após a resolução de uma lesão aguda. Além de limitar fisicamente, a Dor Crônica pode impactar significativamente a saúde mental e social dos indivíduos.
Embora muitas vezes associada a doenças como artrite reumatoide, fibromialgia ou até mesmo câncer, a Dor Crônica pode surgir sem uma causa aparente. O tratamento varia de acordo com a intensidade e tipo de dor, podendo incluir medicamentos, fisioterapia e, em casos mais severos, cirurgia.
Quais são os sintomas da Dor Crônica?
O sintoma mais evidente da Dor Crônica é a própria dor que não cessa. Essa dor pode manifestar-se de várias formas, como uma sensação de queimação, formigamento, ou dor latejante. Em alguns casos, pode ser descrita como uma dor em agulhada ou choque, acompanhada de fraqueza nos membros e alterações na sensibilidade da área afetada.

Além dos sintomas físicos, a Dor Crônica pode levar a problemas de sono, diminuição da produtividade no trabalho e nas atividades diárias, e até mesmo a condições psicológicas como depressão e ansiedade. A complexidade dos sintomas torna essencial uma avaliação médica detalhada para um diagnóstico preciso.
Como é feito o diagnóstico da Dor Crônica?
O diagnóstico da Dor Crônica é realizado por um médico especializado, que avaliará os sintomas, histórico de saúde e possíveis lesões anteriores. Um exame neurológico completo é crucial para avaliar a força muscular, amplitude de movimentos e flexibilidade, além de outras características físicas como temperatura da pele e pressão arterial.
Exames adicionais podem ser necessários para identificar a causa subjacente da dor, como ressonâncias magnéticas ou tomografias, especialmente quando há suspeita de condições como hérnias de disco ou outras anomalias estruturais.
Quais são as principais causas da Dor Crônica?
A Dor Crônica pode ter várias origens, desde lesões físicas como queimaduras e fraturas, até doenças como artrite reumatoide e fibromialgia. Outras causas incluem neuropatia diabética, neuralgia pós-herpética, e síndromes como o túnel do carpo.
Além disso, condições mais graves como tumores ou sequelas de AVC também podem resultar em Dor Crônica. Em alguns casos, a dor pode ser mista, combinando elementos de dor nociceptiva e neuropática, ou pode ser de origem visceral, relacionada a órgãos internos.
Como é tratada a Dor Crônica?
O tratamento da Dor Crônica é multifacetado e deve ser personalizado para cada paciente. Medicamentos são frequentemente utilizados, variando de analgésicos simples a opioides mais fortes, dependendo da intensidade da dor. Em alguns casos, medicamentos auxiliares como antidepressivos ou relaxantes musculares podem ser indicados.
Além dos medicamentos, tratamentos como infiltrações, fisioterapia e neuromodulação podem ser eficazes. A fisioterapia, por exemplo, não só alivia a dor, mas também ajuda a manter a mobilidade e a força muscular. Técnicas de neuromodulação, que envolvem a aplicação de impulsos elétricos, podem ser usadas para alterar a atividade nervosa e reduzir a dor.
Quais terapias alternativas podem ajudar?
Terapias alternativas desempenham um papel importante no manejo da Dor Crônica. A terapia cognitiva comportamental pode ajudar a lidar com os aspectos psicológicos da dor, enquanto a acupuntura e a massagem são eficazes para aliviar dores musculares e tensões.
Atividades físicas regulares e técnicas de relaxamento também são recomendadas, pois ajudam a reduzir a tensão muscular e melhorar a percepção corporal. Essas práticas, além de complementarem o tratamento médico, podem prevenir novos episódios de dor.
Quando a cirurgia é necessária?
Em casos onde a Dor Crônica não responde a tratamentos convencionais, a cirurgia pode ser considerada. Procedimentos cirúrgicos podem corrigir deformidades ósseas ou bloquear nervos responsáveis pela dor. Em algumas situações, a implantação de dispositivos como neuroestimuladores pode ser indicada para bloquear a recepção de estímulos dolorosos.
É fundamental que qualquer intervenção cirúrgica seja cuidadosamente avaliada por especialistas, considerando os riscos e benefícios para o paciente.
Para aqueles que sofrem de Dor Crônica, é crucial buscar orientação médica especializada para um tratamento adequado. A combinação de terapias médicas e alternativas pode proporcionar alívio e melhorar significativamente a qualidade de vida.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271









