Os Sonhos sempre fascinaram a humanidade, despertando curiosidade e interesse em desvendar seus mistérios. Algumas pessoas relatam Sonhos vívidos, coloridos e cheios de detalhes, enquanto outras os percebem de forma neutra ou mesmo em preto e branco. Esses diferentes modos de experimentar Sonhos estão intimamente ligados ao funcionamento do cérebro durante o sono, ao ciclo de repouso e ao repertório visual de cada indivíduo ao longo da vida. As experiências pessoais, memórias acumuladas e influências culturais contribuem para moldar os Sonhos de maneira única.
Além disso, fatores externos como o uso de medicamentos, a qualidade do sono e distúrbios respiratórios noturnos desempenham um papel importante na percepção das cores nos Sonhos. Estudos indicam que a fase do sono REM, caracterizada por movimentos oculares rápidos, é a principal responsável pelos Sonhos mais vívidos. Durante esta fase, a atividade cerebral é tão intensa que se assemelha ao estado de vigília, favorecendo a criação de enredos ricos e detalhados.

Como o cérebro cria imagens nos Sonhos?
O cérebro humano possui a fascinante capacidade de “fabricar” imagens a partir de lembranças visuais, mesmo na ausência de estímulos externos. Essa habilidade é possível devido à ativação de regiões específicas do cérebro que funcionam como estúdios internos de criação visual. Em Sonhos coloridos, ocorre maior ativação das áreas visuais associativas, responsáveis pelo processamento das cores, enquanto Sonhos em preto e branco envolvem circuitos mais simples, focados em formas e contrastes básicos. Assim, as imagens não são criadas do zero, mas sim reconstruídas a partir de memórias visuais e experiências sensoriais previamente vivenciadas.
O que influencia a presença de cores nos Sonhos?
A presença ou ausência de cores nos Sonhos está intimamente relacionada à forma como diferentes áreas do cérebro são ativadas durante o sono. A experiência visual cotidiana também desempenha um papel crucial na definição do conteúdo dos sonhos. Por exemplo, em períodos em que a televisão era em preto e branco, as pessoas frequentemente relatavam Sonhos sem cor. Atualmente, com a abundância de estímulos visuais coloridos, é mais comum que as pessoas recordem sonhos vívidos e cheios de cor.
Qual a influência dos fatores externos nos Sonhos?
Além do funcionamento cerebral, diversos fatores externos podem influenciar a forma como sonhamos. Medicamentos que atuam no sistema nervoso central, como antidepressivos e ansiolíticos, alteram a estrutura do sono, enquanto o consumo excessivo de álcool e cafeína fragmenta a fase REM, reduzindo a lembrança dos Sonhos. Distúrbios do sono, como insônia e apneia, também afetam a percepção dos detalhes e das cores nos Sonhos. Para melhorar a recordação, especialistas recomendam a prática de higiene do sono, como dormir e acordar em horários regulares e manter o quarto escuro e silencioso.
Na busca por um entendimento melhor dos Sonhos, a ciência continua investigando esses fenômenos intrigantes e suas complexas interações com a mente humana. O estudo dos Sonhos não só revela aspectos fascinantes sobre a atividade cerebral durante o repouso, mas também proporciona uma visão mais ampla sobre a riqueza e a diversidade da experiência humana.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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