As diretrizes revisadas introduziram uma classificação aprimorada dos níveis de Pressão Arterial, que busca facilitar diagnósticos e intervenções precoces. Os níveis agora são definidos em três categorias principais:
- Pressão Arterial normal: Valores abaixo de 120 por 70 mmHg.
- Pressão Arterial moderadamente elevada: Valores entre 120 por 70 mmHg e 139 por 89 mmHg.
- Hipertensão: Valores acima de 140 por 90 mmHg.
Essas alterações reconhecem a necessidade de intervenção antes que os níveis se tornem perigosamente altos, aumentando a eficácia do tratamento preventivo.
Por que a hipertensão não tratada é preocupante?
Quando não tratada, a Pressão Arterial elevada pode desencadear uma série de complicações graves para a saúde, incluindo problemas cardíacos como infartos e AVCs. Além disso, o impacto da pressão alta pode se estender a outros sistemas do corpo, como os rins, possibilitando o desenvolvimento de doenças renais.
As diretrizes ressaltam o papel crítico de mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada e atividade física, na redução e controle dos níveis de Pressão Arterial.
Como o tratamento da hipertensão foi atualizado?
A abordagem contemporânea para o tratamento da hipertensão agora foca em estratégias personalizadas, considerando tanto os níveis de pressão quanto o risco individual de doenças cardiovasculares. Pacientes são encorajados a adotar mudanças no estilo de vida e considerar o uso de medicações conforme a gravidade do quadro.

- Pessoas com baixo risco: Inicialmente, recomenda-se a adoção de um estilo de vida saudável por até um ano, antes de se considerar o uso de medicamentos.
- Pacientes com maior risco: São orientados a implementar mudanças no estilo de vida por três meses, seguidos pela introdução de medicamentos, se necessário.
Essas diretrizes buscam maximizar a eficácia do tratamento, adaptando-o às necessidades específicas dos pacientes.
Qual é a maneira correta de medir a Pressão Arterial?
A precisão na medição da Pressão Arterial é crucial para um tratamento bem-sucedido. As diretrizes oferecem instruções detalhadas tanto para medições domiciliares quanto em ambientes clínicos.
- Em casa: Medições devem ser feitas duas vezes com intervalos de 1 a 2 minutos, duas vezes por dia, por uma semana. É importante utilizar aparelhos validados e realizar as medições em um ambiente calmo após pelo menos cinco minutos de descanso.
- No consultório: Após cinco minutos de repouso, o paciente deve ser medido enquanto senta confortavelmente. Devem ser realizadas três medições com intervalos curtos, verificando ambos os braços.
Seguir essas orientações ajuda a garantir diagnósticos precisos, essenciais para o tratamento eficaz da hipertensão.
Embora as novas diretrizes ofereçam um guia claro, é imprescindível que o manejo e o tratamento da hipertensão sejam personalizados por profissionais de saúde capacitados. Consultas regulares com médicos permitem ajustes no tratamento, garantindo que ele se ajuste às necessidades individuais de cada paciente.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271









