Meio ambiente

Naja e víbora-verde-voguel são examinadas no Butantan; veja fotos

Cobras exóticas foram levadas para São Paulo após serem resgatadas em Brasília e passarem um mês no Zoológico

Jaqueline Fonseca
postado em 12/08/2020 20:15 / atualizado em 12/08/2020 20:15
 (crédito: Instituto Butantan / Divulgação)
(crédito: Instituto Butantan / Divulgação)

O Instituto Butantan divulgou as fotos da chegada da naja e da víbora-verde-de-voguel, além de cinco cobras do milho. As sete serpentes foram examinadas e vão ficar de quarentena, depois disso, será definida a finalidade delas no instituto. As cobras saíram do Zoológico de Brasília ontem, no fim da tarde, e chegaram ao a São Paulo no fim da manhã desta quarta-feira (12/8).

Uma das fotos chama a atenção pela forma como o profissional manuseia a serpente. A víbora-verde-de-voguel é uma cobra asiática sem antiofídico no Brasil, portanto de altíssimo risco. Segundo a assessoria de comunicação do Instituto o manuseio é seguro. O profissional que aparece na foto é Giuseppe Puorto, diretor do Museu Biológico do Butantan, que possui vasta experiência com serpentes peçonhentas, sendo inclusive professor em treinamentos de manuseio e manejo.

Puorto explica a razão de o instituto receber as serpentes: “Não somos uma entidade fiscalizadora, mas, sim, de apoio aos órgãos responsáveis. Isso se dá por conta do nosso trabalho histórico com animais peçonhentos e venenosos. Há muitos anos que o instituto trabalha junto ao Ibama e Policia Ambiental no recebimento de animais apreendidos, tanto da fauna brasileira, como da fauna exótica”, explica

As sete novas serpentes que chegaram ao instituto foram transportadas em caixas de madeira com travas duplas de segurança. Elas foram para o Zoológico de Brasília após o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck, de 22 anos, ser picado, em 7 de julho, pela naja que criava ilegalmente em casa. Depois de ser resgatada pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental, a naja foi entregue ao Ibama, que deixou o animal aos cuidados do zoo.

Já a víbora-verde-de-voguel chegou à sede do Ibama em Brasília um dia após o ocorrido. O animal foi entregue espontaneamente, por isso o dono não foi responsabilizado. A Polícia Civil do Distrito Federal investiga se os animais foram trazidos ilegalmente ao Brasil pelo mesmo grupo criminoso.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

  • Víbora-verde-voguel: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Víbora-verde-voguel: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Víbora-verde-voguel: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Víbora-verde-voguel: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Víbora-verde-voguel: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Víbora-verde-voguel: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Víbora-verde-voguel: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Víbora-verde-voguel: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Víbora-verde-voguel: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Víbora-verde-voguel: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Víbora-verde-voguel: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Víbora-verde-voguel: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Naja: Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação
  • Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo
    Serpentes passam por exames clínicos no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Foto: Instituto Butantan /Divulgação

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação