Drogas

Suspeita de tráfico, Miss Bumbum usará tornozeleira eletrônica

Conhecida pelo título de Miss Bumbum, Flávia Tamayo está presa desde 21 de julho na Penitenciária Feminina de Cariacica, no Espírito Santo. Ela foi alvo de operação da PCDF contra tráfico de drogas em Brasília

Darcianne Diogo
postado em 10/09/2020 18:32 / atualizado em 08/10/2020 11:56
A ex-capa da revista Playboy está presa desde 21 de julho -  (crédito: Reprodução)
A ex-capa da revista Playboy está presa desde 21 de julho - (crédito: Reprodução)

O desembargador da 3ª Turma Criminal do Distrito Federal alterou a medida cautelar de Flávia Tamayo, conhecida pelo título de Miss Bumbum e ex-capa da revista Playboy. A princípio, estava sendo estabelecida a prisão preventiva da mulher. Contudo, após um novo pedido da defesa, a suspeita cumprirá a pena sob o uso de tornozeleira eletrônica, segundo informou a defesa ao Correio.

Flávia Tamayo está presa desde 21 de julho na Penitenciária Feminina de Cariacica, no Espírito Santo, suspeita de integrar uma rede de tráfico de drogas que associava venda de programas sexuais e entorpecentes. “Hoje (10/9), teve o julgamento dela e foi concedida outra medida cautelar, que é o monitoramento eletrônico. No entanto, mais detalhes, como os requisitos, só teremos acesso posteriormente”, explicou o advogado dela, Fabrício Lucas, ao Correio.

A prisão de Flávia, no Espírito Santo, foi realizada em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela Vara de Entorpecentes do DF. Ao saber, no entanto, que a mulher estava em Vitória, a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) — unidade responsável pelas investigações — informou à polícia do município capixaba. Os investigadores realizaram campana por cerca de dez horas até localizar a suspeita em um hotel de luxo à beira da praia.

À época, o delegado Rafael da Rocha Corrêa, titular da 1ª Delegacia Regional de Vitória, disse que, no momento da prisão, Flávia ofereceu resistência e buscou chamar a atenção dos hóspedes. Com ela, os policiais encontraram droga para consumo próprio, um celular e dinheiro, além de um dichavador de maconha (espécie de cortador), e cédula de um dólar de estimação, que, segundo as investigações, era para fazer consumo próprio de cocaína.

Operação

A investigação foi revelada por meio da operação Rede, deflagrada em janeiro deste ano pela 5ª DP, com o objetivo de desmantelar seis grupos criminosos de tráfico de drogas em Brasília. Duas das quadrilhas eram formadas por garotas de programa que negociavam programas sexuais, com uso de drogas para uma clientela seleta, segundo a PCDF.

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