Crime

Acusado de matar e desfigurar mulher teria esquartejado jovem no Paranoá

O homem, de 31 anos, foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Em abril, ele teria ajudado comparsas a matar e esquartejar um rapaz de 18 anos

Darcianne Diogo
postado em 22/09/2020 22:06 / atualizado em 22/09/2020 22:44
Rubia Alves Ferreira teve o rosto desfigurado -  (crédito: Material cedido ao Correio)
Rubia Alves Ferreira teve o rosto desfigurado - (crédito: Material cedido ao Correio)

Um dos acusados de assassinar Rubia Alves Ferreira, de 35 anos, e jogar o corpo em um matagal no Parque Leão, no Recanto das Emas, também é suspeito de ter ajudado a matar e ocultar um cadáver de um jovem de 18 anos, no Paranoá, no começo de abril

O homem, de 31 anos, foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em conjunto com a 4ª Promotoria de Justiça Criminal e do Tribunal do Júri do Recanto das Emas. Ele foi preso nesta terça-feira (22/9) acusado de matar Rubia Alves, em 13 de agosto. O corpo dela só foi encontrado cinco dias depois pela polícia, em estado de decomposição, sem cabelo e sem pele no rosto.

Em abril, o rapaz ajudou comparsas a esquartejar o corpo de João Carlos Dias dos Santos e, em seguida, jogar as partes um lixão, dentro de sacolas plásticas. À época, segundo as investigações, um carroceiro fazia frete para um desconhecido, que pilotava uma moto. Ao pararem no lixão para descarregar o material, o saco preto se abriu e o condutor da carroça viu o cadáver. O motociclista fugiu em seguida e, no dia seguinte, a polícia prendeu um jovem de 19 anos por envolvimento no crime. 

Caso Rubia

Rubia Alves morava em Luziânia (GO) — distante cerca de 60 km de Brasília —, mas estava no DF, especificamente em Samambaia, havia cerca de duas semanas. Investigações apontam que ela era uma andarilha e teria saído do município goiano por problemas com drogas. Na capital, ela se abrigava na casa de conhecidos. Na noite do crime, os dois suspeitos, de 31 e 21 anos, encontraram a vítima e a levaram até o descampado, na promessa de que eles iriam consumir pedras de crack juntos. “Eles premeditaram o crime. Chegando ao local, um dos criminosos aplicou uma gravata na vítima e o outro passou a esfaqueá-la”, detalhou o delegado-chefe da 27ª DP, Pablo Aguiar.


Os acusados tentaram, ainda, desfigurar a face da vítima para que ela não fosse tivesse a identidade revelada. A mulher teve a pele do crânio retirada, bem como os tecidos e o couro cabelo removidos com faca. Após matá-la, os criminosos jogaram a arma em uma lixeira e fugiram de bicicleta.

dupla foi surpreendida com a polícia na manhã de ontem. Os suspeitos estavam em casa, na QR 512 de Samambaia, quando foram presos. Após serem detidos, eles confessaram o crime e alegaram que Rúbia teria furtado o celular de um dos autores para trocar por pedras de crack.

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