Mobilidade urbana

Viação Marechal volta a circular após acordo com Sindicato dos Rodoviários

Até o final da tarde desta terça-feira (10/11), as operações da Marechal estarão completamente normalizadas

Correio Braziliense
postado em 10/11/2020 15:14 / atualizado em 10/11/2020 15:19
Motoristas e cobradores organizaram uma paralisação devido ao atraso no pagamento das horas extras dos trabalhadores -  (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)
Motoristas e cobradores organizaram uma paralisação devido ao atraso no pagamento das horas extras dos trabalhadores - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)

As operações da Viação Marechal começaram a ser retomadas, por volta das 14h, após acordo com o Sindicato dos Rodoviários DF de pagar as horas extras correspondentes ao mês de setembro. Segundo a empresa, até o fim da tarde, toda a frota estará em circulação.

Na manhã desta terça-feira(10/11), motoristas e cobradores protestaram contra o atraso no pagamento das horas extras dos trabalhadores, esta é a quarta paralisação em menos de dois meses. Sem ônibus, ao menos sete cidades foram impactadas: Samambaia, Recanto das Emas, Park Way, Águas Claras, Vicente Pires, Ceilândia e Taguatinga.

Semob

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) afirmou que irá aplicar as penalidades à Viação Marechal previstas em Ordem de Serviço por descumprir os repasses aos motoristas e cobradores. Cerca de 75 mil passageiros foram prejudicados com a paralisação.

Em nota, a Viação Marechal disse que está em dia com os pagamentos de salários, tíquetes refeição e cestas básicas de todos os colaboradores. No entanto, ainda há um atraso na quitação das horas extras dos meses de setembro e outubro, que não afetam a todos os empregados. "Esses atrasos foram causados pela redução de mais de 50% na quantidade de passageiros transportados em razão das medidas de isolamento social para o enfrentamento da covid-19", explica.

A reportagem tentou contato com o Sindicato dos Rodoviários DF, mas não obteve retorno.

Leia a íntegra da nota

A Auto Viação Marechal foi surpreendida com uma nova paralisação relâmpago promovida pelo Sindicato dos Rodoviários do DF, o que reteve toda a frota nas garagens de Taguatinga Sul e PSul causando um grande prejuízo para a população do Distrito Federal.

Os representantes da categoria infringiram decisão liminar do Tribunal Regional do Trabalho que determinou à entidade a manutenção de 50% da frota em circulação nos horários de pico e 30% nos demais horários. A multa diária por descumprimento é de R$ 50 mil.

A Marechal está em dia com os pagamentos de salários, tíquetes refeição e cestas básicas de todos os colaboradores. No entanto, ainda há um atraso na quitação das horas extras relativas aos meses de setembro e outubro, que não afetam a todos os empregados. Estes atrasos foram causados pela redução de mais de 50% na quantidade de passageiros transportados em razão das medidas de isolamento social para a contenção da pandemia de covid-19.


A empresa continua seguindo todas as determinações da Justiça e do GDF, especialmente a manutenção de 100% da frota em circulação além das medidas de prevenção à pandemia que reforçaram os cuidados com a higienização dos veículos.

Apesar dessas dificuldades, até agora a Marechal não demitiu nem reduziu jornadas de trabalho e salários, o que tem ampliado o desequilíbrio entre faturamento e custos.
O contrato entre a Marechal e o Governo do Distrito Federal prevê mecanismos para amenizar o problema da redução de passageiros, mas a revisão da tarifa técnica promovida pela SEMOB foi insuficiente para remunerar os serviços, apresentando alguns equívocos conceituais que já foram questionados pela Marechal.

A empresa segue promovendo todos os esforços para colocar dia os direitos dos trabalhadores.

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