VIOLÊNCIA

"Cumpriu a missão na Terra", afirma amigo de PM assassinado em Ceilândia

Wallison Holanda Fernandes foi vítima de latrocínio (roubo com morte) na garagem da casa onde vivia com os pais, na QNP 17. Os três suspeitos foram presos horas após o crime

Sarah Peres
postado em 17/11/2020 18:02
 (crédito: Reprodução/Redes Sociais )
(crédito: Reprodução/Redes Sociais )

O latrocínio (roubo seguido de morte) do policial militar Wallison Holanda Fernandes, 28 anos, gerou grande abalo entre integrantes da corporação, assim como entre amigos e familiares da vítima. Visto por colegas como um “profissional exemplar”, o servidor tentou impedir o assalto que ocorreu na garagem da casa onde vivia com os pais, na QNP 17, em Ceilândia Norte. No local, ele e mais dois amigos se reuniam em uma confraternização. Os presentes são testemunhas do crime e foram os responsáveis por identificar os três suspeitos presos: dois homens de 18 e 23 anos, e uma mulher, de 29.

Wallison era lotado no 20º Batalhão de Policiamento Militar (BPM), do Paranoá. Um dos amigos de serviço, o soldado Leandro Nogueira, destaca o importante papel do militar na área. “Ele trabalhou comigo diversas vezes e sempre foi um excelente policial. Estava sempre disposto e a prontos para ajudar, quando necessário”, afirma.

“Infelizmente, o Wallison partiu muito cedo. Contudo, acredito que ele cumpriu a missão na Terra. Combateu o bom combate, e o que esperamos é que ele esteja em um lugar melhor e de paz. Agora, ele não está mais exposto a tanta violência que vemos na Terra. Presto toda a minha solidariedade aos amigos e familiares”, acrescenta o militar.

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