O juiz substituto do Núcleo de Audiência de Custódia do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) transformou em prisão preventiva a prisão em flagrante do motorista de aplicativo acusado de atropelar e matar um passageiro, em Ceilândia, no domingo (15/11). A audiência de custódia ocorreu na manhã desta terça-feira (17/11).
Ele foi autuado pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil. O magistrado entendeu, ao analisar os autos da ação, que há a materialidade do delito e indícios de que o autuado tenha sido o autor do crime a ele atribuído. Na decisão, o juiz afirma que “o crime cometido pelo autuado foi concretamente grave, o que justifica sua segregação cautelar”.
Para o magistrado, a prisão é necessária para “resguardo do meio social, já que o crime é grave e, aparentemente, foi cometido com especial agressividade, pois, segundo as informações constantes deste APF (auto de prisão em flagrante), o autuado, por uma discussão com a vítima, teria a atropelado e, quando ela já estava caída no chão, pressionado, com o veículo, o corpo da vítima contra a parede”.
O inquérito foi encaminhado para a 1ª Vara Criminal de Ceilândia.
Relembre
O motorista de transporte por aplicativo, de 27 anos, atropelou e matou um passageiro, de 30, no último domingo (15/11). O caso aconteceu na QNM 2, em Ceilândia, próximo à 15ª Delegacia de Polícia. Segundo informações policiais, o homicídio teria ocorrido após autor e vítima discutirem por causa de um copo de bebida alcoólica dentro do veículo.
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