Violência

Adolescente de 15 anos espanca até a morte menino de 10 anos

O crime ocorreu em zona rural de Abadiânia, na terça-feira (24/11). Os suspeitos contou com a ajuda de um irmão, de 10 anos, para roubar a casa da vítima. Eles foram apreendido

Sarah Peres
postado em 25/11/2020 16:38 / atualizado em 25/11/2020 16:38
 (crédito: Cícero Lopes/CB/D.A Press)
(crédito: Cícero Lopes/CB/D.A Press)

Um crime brutal resultou no latrocínio (roubo seguido de morte) de uma criança, de apenas 10 anos, na zona rural de Abadiânia, cidade do Entorno, distante cerca de 80km do Distrito Federal. O menino foi espancado com uma haste de ferro com concreto, na fazenda onde residia com a família. A mãe da vítima estava no local, mas por ser cega e estar ouvindo música, não percebeu o crime.

Segundo apuração do Correio, o assassinato foi cometido por um adolescente de 15 anos, vizinho da família. O suspeito contou com a ajuda de um irmão, de 10 anos. A dupla decidiu ir à casa da vítima para realizar um roubo. Próximo a porta de entrada, se depararam com o garoto, como explica a delegada Isabella Joy, chefe da Delegacia de Abadiânia.

“Então, eles chamaram o menino para brincar. Levaram-no para um matagal próximo à residência, e pediram para que ele se deitasse. A vítima foi amarrada com a própria camiseta e, então, o adolescente deu três pancadas com a haste de concreto”, esclarece.

Depois de matar a vítima, os irmãos entraram na casa e roubaram uma televisão, dois rádios comunicadores digitais, uma bolsa feminina e um perfume. Posteriormente, retornaram para a casa deles. “Por conta da deficiência física e pelo som estar ligado, a mãe não percebeu o crime. Ela notou que havia algo errado quando foi tocar na TV, e o aparelho não estava ali. Passou a chamar pelo filho, e não obtinha resposta”, afirma a delegada.

O padrasto da vítima foi o responsável por encontrar a criança morta, no matagal. Ele viu o adolescente de 15 anos e o irmão, de 10, próximos, e denunciou à polícia. Com as informações, os agentes foram até os suspeitos, que inicialmente negaram o latrocínio.

“Contudo, a criança acabou confessando. Ele disse, chorando, que tinha sido ameaçado pelo irmão para ajudá-lo e não relatar o crime. O menino foi quem levou os agentes ao local do crime e onde os objetos roubados estavam escondidos”, acrescenta Isabella Joy.

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