A população do Distrito Federal não precisa se preocupar com possível falta de cilindros de oxigênio nos hospitais públicos da cidade. Pelo menos, é o que diz a Secretaria de Saúde (SES) da capital federal. Segundo a pasta, a capital federal está abastecida e "o quantitativo de oxigênio é suficiente para atender toda rede pública."
Entre esta quinta-feira (14/1) e esta sexta-feira (15/1), o DF recebeu pacientes de covid-19 transferidos de Manaus (AM), uma vez que a capital amazonense está em colapso e sem o insumo. Apesar de afirmar que os brasilienses não precisam se preocupar, a SES não informou quantos cilindros estão no estoque. "O contrato da SES não é por quantitativo de cilindros. A SES/DF paga pelo metro cúbico abastecido. Houve aumento de consumo de 2019 para 2020, mas foi aditivado ao contrato para não ocorrer desabastecimento", completou a pasta.
Vacinas
Nesta quinta-feira (14/1), o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) divulgou que o Plano de Vacinação entregue ao órgão pela Secretaria de Saúde prevê o início da vacinação em 20 de janeiro, próxima quarta-feira. Apesar da proximidade da data, a pasta não informou quantas doses estarão disponíveis nem qual será a vacina fornecida.
Mesmo assim, expectativa da pasta é alcançar 200 mil pessoas na primeira fase que deve imunizar profissionais de saúde, idosos acima de 75 anos e pessoas com mais de 60 que estejam internados em instituições de longa permanência. A segunda contemplará pessoas entre 60 e 74 de idade e, na terceira fase, aquelas que possuem comorbidades que agravam o quadro da doença.
Representantes da Saúde se reúnem nesta sexta-feira (15/1) para definir um plano de comunicação que contenha informações sobre as datas e fases da imunização, os pontos de vacinação, os grupos contemplados e os tipos de imunizantes que serão utilizados.
Vale lembrar também que, nesta sexta-feira (15/1), a vacina russa Sputnik V começa a ser produzida no DF. Segundo a União Química, farmacêutica responsável pela russa, a produção industrial já começou. Além dela, a chinesa Coronavac foi testada pelo Hospital Universitário de Brasília (HUB) em parceria com o Instituto Butantan de São Paulo.
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