Em nove dias, oito profissionais que trabalham na Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) e que atuam nas gerências da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep-SVS) apresentaram sintomas de covid-19. De acordo com a Secretaria de Saúde, as suspeitas ocorreram entre 21 e 29 de janeiro.
A pasta informou que, como medida preventiva, além dos sintomáticos, os demais profissionais que tiveram contato com os casos suspeitos e confirmados foram afastados. “A investigação epidemiológica dos casos já foi realizada. Até o momento, nenhum dos casos apresentou gravidade dos sintomas”, diz nota da Saúde.
Embora os trabalhadores da saúde tenham sido o grupo prioritário para receber a imunização, nem todos foram incluídos nessa primeira fase. O Correio recebeu denúncias de profissionais, que lidam diariamente com pacientes diagnosticados com a doença, e que não receberam a primeira dose.
Um leitor, médico da rede privada não hospitalar e que não quis se identificar, informou que está fora da vacinação contra a covid-19. Segundo ele, o clima é de tensão nas clínicas médicas. "Estamos em pânico! É a única unidade da federação que está fazendo isso. Vacinou os funcionários administrativos antes, contra as normas do Ministério da Saúde”, disse.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que estão sendo vacinados servidores da Secretaria de Saúde e dos hospitais da rede privada. Não estão incluídos nesta fase médicos e profissionais que trabalham em clínicas particulares.
“A Secretaria de Saúde esclarece que a ampliação do público alvo para vacinação depende do número de doses que o Ministério da Saúde irá disponibilizar ao DF e de quando ocorrerá a entrega de nova remessa”, diz o texto.
A pasta informou ainda que aguarda a chegada de mais de 60 mil doses da vacina CoronaVac, para ampliar a vacinação no DF. Os próximos contemplados serão idosos com idades entre 75 e 79 anos, uma população estimada em 38.595 pessoas, segundo a Codeplan.
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