PANDEMIA

Covid-19: com alta na transmissão, DF tem novo recorde de média de mortes no ano

Nesta sexta (5/3), o Distrito Federal superou os números de quinta (4/3) e registrou as maiores médias móveis de mortes e casos pela doença em 2021. Em 24 horas, foram mais 1,5 mil infectados e 15 óbitos. Taxa de transmissão chegou a 1,35

Ana Isabel Mansur
postado em 05/03/2021 20:36 / atualizado em 05/03/2021 20:36
Nesta sexta (5/3), o DF chegou à taxa de transmissão de 1,35, que significa que 100 pessoas contaminadas transmitem a covid-19 para outras 135 -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Nesta sexta (5/3), o DF chegou à taxa de transmissão de 1,35, que significa que 100 pessoas contaminadas transmitem a covid-19 para outras 135 - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Em mais uma alta preocupante, o Distrito Federal chegou a novos recordes de médias móveis de mortes e casos de covid-19 em 2021 nesta sexta (5/3). O cálculo para os óbitos chegou a 16,3 — mais 70,3% na comparação a 19 de fevereiro, duas semanas atrás — e a mediana de casos está em 1.253,4, alta de 94% em relação a 14 dias.

Até esta quinta (4/3), a taxa de transmissão havia sido a maior do ano — 1,32. Nesta sexta (5/3), o DF chegou ao valor de 1,35, o que significa que 100 pessoas contaminadas transmitem a covid-19 para outras 135.

Nesta sexta-feira (5/3), a Secretaria de Saúde (SES-DF) contabilizou mais 15 mortes e 1,5 mil infectados pelo novo coronavírus. São 303.685 casos da doença no DF e 4.933 óbitos desde o início da pandemia. As pessoas consideradas recuperadas somam 286.382 (94,3%).

As maiores médias móveis do ano haviam sido encontradas, até então, nesta quinta (4/3). Esta semana tem sido de novos recordes nos números da doença na capital federal — na segunda (1º/3), houve a maior quantidade de casos e de mortes notificadas em 24 horas do ano, 2.142 infectados e 27 vidas perdidas. Na terça-feira (2/3), o DF chegou à maior média móvel de mortes do ano — 16.

Na quarta (3/3), o Distrito Federal superou a média móvel de casos de segunda (1º/3) e na quinta-feira (4/3), as medianas de infectados e óbitos alcançou a maior alta do ano, marca superada nesta sexta (5/3). São, portanto, três dias consecutivos de recordes.

Registros

Dentre as 15 mortes registradas, duas são desta sexta (5/3) e nove ocorreram nesta quinta-feira (4/3). O restante data de 20 de fevereiro a 3 de março. As vítimas tinham entre 20 e 80 anos ou mais, sendo oito homens, e todas moravam no Distrito Federal.

Um paciente faleceu em casa e 10, em hospitais da rede pública. O restante veio a óbito em unidades particulares. Das 15 vítimas, apenas duas não apresentavam nenhuma comorbidade. Seis pessoas sofriam de distúrbios metabólicos e de doenças cardiovasculares. Três pacientes eram obesos, quatro tinham pneumopatia e um, nefropatia.

RAs

Ceilândia permanece à frente na lista das regiões administrativas com maior número de infectados pelo novo coronavírus, com 32.957 registros de pessoas contaminadas. Em seguida, está o Plano Piloto, que tem 28.723 notificações da doença; Taguatinga fica em terceiro lugar, com 24.323 casos de covid-19.

Quanto ao número total de mortes, Ceilândia também lidera o ranking, com 835 óbitos, três a mais do que nesta quinta (4/3). Em seguida, aparecem Taguatinga (494) e Samambaia (370). Taguatinga teve duas mortes em 24 horas e Samambaia registrou uma vida perdida em relação ao dia anterior.

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