CRIME

Acusado de matar médico em estacionamento de bar, PM vira réu na Justiça

Tribunal do Júri de Brasília acatou denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), protocolada pela instituição em 18 de março. Policial militar responderá por homicídio doloso, em novembro de 2019

Correio Braziliense
postado em 13/04/2021 00:42
Em julho de 2020, PMDF reconstituiu o assassinato do médico para entender o que ocorreu  -  (crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press - 22/07/2020)
Em julho de 2020, PMDF reconstituiu o assassinato do médico para entender o que ocorreu - (crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press - 22/07/2020)

O policial militar Andre Barrozo Fernandes da Silva se tornou réu na Justiça, acusado de matar o médico Luiz Augusto Rodrigues, 45 anos. O caso ocorreu em 28 de novembro de 2019, no estacionamento de um bar na Asa Sul. O juiz Paulo Rogério Santos Giordano, do Tribunal do Júri de Brasília, acatou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), dando andamento ao processo que trata da morte da vítima durante uma abordagem.

Para o MPDFT, o André Barrozo teria agido com intensão de matar o médico, o que configuraria homicídio doloso. Na decisão, o juiz rejeitou o pedido da defesa de suspender a denúncia até que terminassem os procedimentos investigatórios feitos pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Na visão do magistrado, o pedido da defesa não procede, pois a conclusão de procedimento investigativo não é necessário para a apresentação do documento final da acusação. "Tendo o Ministério Público convicção que possui elementos suficientes para o oferecimento de denúncia, não há de se suspender o processo para aguardar a conclusão de procedimento administrativo inquisitorial", afirma a decisão do magistrado.

Além disso, o juiz mandou oficio à Corregedoria da PMDF, pedindo documentos do réu e da vítima, e designou uma audiência para julgar o caso. A reportagem aguarda retorno da corporação e tenta contato com a defesa de Andre Barrozo.

 

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