Investigação

PCDF investiga caso de corpo de vítima de covid-19 embalado indevidamente

Segundo o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, foi necessária a abertura de um inquérito policial para identificar os responsáveis pelo tratamento indevido do corpo

Samara Schwingel
postado em 15/04/2021 16:11 / atualizado em 15/04/2021 16:12
Caso ocorreu na UTI do Hospital de Santa Maria -  (crédito: Material cedido ao Correio)
Caso ocorreu na UTI do Hospital de Santa Maria - (crédito: Material cedido ao Correio)

A Polícia Civil do Distrito Federal abriu um inquérito para apurar os responsáveis por trás do corpo de uma vítima de covid-19 embalado em um saco preto no leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A situação foi registrada por meio de um vídeo gravado por uma funcionária da unidade de saúde em 6 de abril.

A informação foi divulgada pelo secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, em coletiva na tarde desta quinta-feira (15/4). Segundo ele, a abertura do inquérito foi necessária para apurar o motivo do corpo ter sido tratado em desacordo com os protocolos e o por que as imagens divulgadas foram realizadas. 

Na época em que as imagens foram divulgadas, era possível ver o corpo preso com uma fita crepe preta, em uma maca, ao lado de outros pacientes internados com covid-19. “No saco plástico, gente. Olha só”, dizia a funcionária.

Com base no protocolo do Ministério da Saúde (MS), a maneira correta de embalar o corpo de um paciente vítima da covid-19 é com o invólucro específico para óbito, borrifado com hipoclorito de sódio. A má conduta pode contaminar quem vai manipular o corpo.

O HRSM é administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF).

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação