Sequestro

Polícia fecha o cerco contra suspeito de manter mulher refém no Incra 9

Investigadores trabalham para comprovar se o homem que manteve mulher como refém é o mesmo que sequestrou empresária e matou a família dela, também na região do Incra

Darcianne Diogo
Luana Patriolino
postado em 10/06/2021 21:58 / atualizado em 10/06/2021 21:58
 (crédito: José Carlos Vieira/D.A Press)
(crédito: José Carlos Vieira/D.A Press)

A polícia está fechando o cerco contra o suspeito de manter refém uma mulher na chácara próximo ao local onde a empresária Cleonice Marques, 43 anos, foi sequestrada, em Ceilândia Norte. Policiais civis, militares e rodoviários federais estão na mata da região do Incra 9 em busca do criminoso.

Armado, o suspeito invadiu a casa da vítima e a ameaçou com arma de fogo. O Correio acompanhou o trabalho policial e conversou coma refém, Silvia Campos de Oliveira, 40 anos. A mulher contou que o homem vestia blusa camuflada, calça jeans, boné e máscara. "Ele ficou mais de três horas aqui em casa. Colocou o celular para carregar, pediu para que eu cozinhasse e servisse ele", detalhou.

À mulher, o suspeito ordenou que ela não lhe olhasse e afirmou que teve participação no crime que vitimou o empresário Cláudio Vidal, 48, e os dois filhos dele, Eduardo Marques Vidal, 15, e Gustavo Marques Vidal, 21. "Ele disse que não cometeu o assassinato sozinho. Disse que estava escondido por causa do helicóptero e que se pegassem o filho dele, ele mataria todo mundo", afirmou.

Identificação

A polícia trabalha para comprovar se o homem que manteve Sílvia como refém é o mesmo que sequestrou Cleonice e matou Cláudio e os dois filhos do casal. Por foto, a dona da chácara conseguiu identificá-lo. "Os olhos parecem. Ele entrou com roupa camuflada, roubou dinheiro, mais de R$ 200, e um casaco preto. Disse para nós que matou mesmo as vítimas da outra chácara", relatou, abalada.

A empresária Cleonice Marques ainda não foi encontrada pela. As diligências no local do crime estão em andamento e uma das linhas de investigação é de que ela pode ter sido sequestrada pelos criminosos. O caso é conduzido pela 24ª Delegacia de Polícia (Setor O) e a Divisão de Repressão ao Sequestro (DRS) também atua na investigação.

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