Prisão

PCDF prende 4 acusados de planejar morte de motorista de app para roubá-lo

As investigações apontam que os suspeitos traçaram um plano para roubar as economias de Valerson Nunes. A vítima fazia planos de comprar um veículo para trabalhar como motorista de entrega por aplicativo

Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (22/6), a 19ª Delegacia de Polícia (P Norte) deflagrou a operação Aplistía e prendeu quatro pessoas acusadas de homicídio. Segundo revelaram as investigações, em 4 de abril, o grupo planejou a morte do próprio amigo, um homem identificado como Valterson Nunes da Silva, 48 anos. Duas pessoas estão foragidas.

Os investigados foram indiciados pelos crimes de latrocínio, ocultação de cadáver e coação no curso do processo, já que, durante a investigação, ameaçaram duas testemunhas. "Durante a operação, foram presos quatro indiciados e dois deles estão foragidos, sendo Vitor Moreno Andrade Ferreira de Souza e Lucas de Souza Batista Barboza", frisou o delegado-adjunto da 19ª DP, Thiago Peralva.

Durante o cumprimento do mandado nesta terça-feira (22/6), os policiais encontraram um aparelho celular com a namorada de um dos investigados, motivo pelo qual a mulher foi presa em flagrante por receptação.

O crime

As investigações apontam que os suspeitos traçaram um plano para roubar as economias de Valerson Nunes. A vítima fazia planos de comprar um veículo para trabalhar como motorista de entrega por aplicativo. "Os indícios da investigação apontam que os autores foram beber cerveja na casa da vítima e colocaram remédio na bebida para que ela dormisse e eles pudessem subtrair o dinheiro de Valterson", detalhou o delegado-adjunto da 19ª DP, Thiago Peralva.

No meio da madrugada, Valterson teria acordado e, então, a dupla o espancou e o asfixiou. Depois, deixaram o corpo do trabalhador próximo ao condomínio Gênesis, no Sol Nascente.

Além do dinheiro, os criminosos teriam, supostamente, levado o carro e o violão de Valterson. Um dos autores, Leandro Linhares da Silva não foi encontrado na sua residência e é considerado foragido.