Assistência social

Sedes-DF prorroga projeto com alojamento para pessoas em situação de rua

Alojamento provisório em Ceilândia acolhe quase 200 cidadãos em vulnerabilidade social. Uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social com 49 profissionais trabalha no local

Correio Braziliense
postado em 16/07/2021 01:11
 (crédito: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília)
(crédito: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília)

Após receber mais de 2,2 mil pessoas em maio de 2020, a Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) prorrogou, na quinta-feira (15/7), o funcionamento do alojamento provisório do Estádio Abadião, em Ceilândia, até novembro deste ano. Espaço abriga população do DF em situação de rua.

Ao todo, são 200 vagas onde os acolhidos podem morar, fazer cinco refeições diárias, receber atendimento socioassistencial e participar de oficinas de arte, cultura e formação profissional. “A renovação é importante, porque ainda enfrentamos uma pandemia”, explica a secretária de Desenvolvimento Social substituta, Ana Paula Marra.

"Assim, é uma forma de assegurar a proteção integral desse público". A gestora lembra que o Distrito Federal recebe pessoas de outras regiões do Brasil, migração que se manteve durante a pandemia. "Cerca ou mais da metade dos acolhidos são de outros estados", avalia.

Uma das gestoras do Instituto Mãos Solidárias, parceiro da Sedes na iniciativa, Amanda Neres reforça que "essa renovação vem para tirar a preocupação de como os acolhidos iriam seguir suas vidas, principalmente no momento em que o Distrito Federal bateu recordes de frio. Ofertar vagas de acolhimento é essencial para essa população, que já passa por muitas dificuldades no seu dia a dia", declara.

No Abadião, trabalha uma equipe de 49 profissionais, formada por quatro assistentes sociais, quatro psicólogos e 20 educadores sociais. Há também um pessoal de apoio para oferecer todos os serviços necessários, das refeições ao controle de acesso – para ficar no alojamento, os acolhidos precisam passar por atendimento socioassistencial e aceitar uma série de regras, como horários de entrada e saída.

 

As equipes identificam a situação de cada acolhido e fazem o encaminhamento para os serviços prestados pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e demais pastas do Governo do Distrito Federal. “O abrigo não é apenas um alojamento”, pontua Ana Paula Marra. “O espaço permite a realização de ações intersetoriais para que cada indivíduo possa recuperar o protagonismo de sua vida, para que possa recomeçar”, complementa a chefe substituta da pasta.

Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

 

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