Entrevista

Secretário de Economia do DF fala sobre estímulo ao setor produtivo e concursos

Entrevistado desta segunda-feira (19/7) no CB.Poder, o secretário de economia do DF, André Clemente, destacou a importância de políticas para o desenvolvimento do DF durante a pandemia e sobre as previsões de concurso público para a capital

Júlia Eleutério*
postado em 19/07/2021 20:36 / atualizado em 19/07/2021 20:37
Secretário destaca que há previsão para a abertura de novos certames no DF  -  (crédito: Marcelo Ferreira/CB/DA Press)
Secretário destaca que há previsão para a abertura de novos certames no DF - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/DA Press)

Em entrevista ao CB.Poder nesta segunda-feira (19/7), o secretário de economia do DF André Clemente comentou sobre medidas de impacto para estimular o setor produtivo, reajustes orçamentários e concursos públicos em 2022. O secretário destacou a importância do Pró-Economia para a recuperação econômica dos setores e empresas mais afetados no DF durante a pandemia e a responsabilidade fiscal do governo nesse período. O CB.Poder é uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília.

O secretário explica que o programa Pró-economia do GDF formou medidas que permitem o salvamento de empresas e o ajuste da economia por meio de dois pontos: gasto público e tributos. “Então, esses dois pilares, o gasto público que injetou dinheiro na economia por conta das transferências sociais e os ajustes tributários que permitiram as empresas continuarem competitivas e continuarem com os seus empregados e continuarem funcionado, nos permitiu enfrentar esse primeiro semestre com ganhos não só para o Distrito Federal, mas também para essas categorias e para a cidade como um todo”, esclarece.

Outro ponto destacado por André Clemente foi em relação à arrecadação tributária no DF que teve um aumento real de 6% no primeiro semestre. O motivo para o crescimento é devido ao imposto pago por aqueles capazes de contribuir mais. “Isso em um momento de pandemia significa que nós fizemos os ajustes necessários, a equação foi corretamente aplicada para incentivar o gasto público e cobrar impostos de quem tinha capacidade econômica de pagar impostos. O sistema tributário prevê como princípio a capacidade econômica”, enfatiza

Para o responsável pela pasta econômica, a contribuição dos impostos possibilitou um crescimento que impediu o fechamento das portas de várias empresas e de vários setores na capital. “Nós temos que cobrar impostos de quem tem a capacidade de pagar e a gente percebe que, mesmo na pandemia, houve setores que cresceram o faturamento. Então, esses setores arrecadaram mais e acabaram financiando aqueles setores que ficaram fechados e não faturaram nada”, explica.

Sobre um assunto de grande interesse para a população do DF, os concursos em andamento e os previstos para cargos públicos na capital, o secretário explica que precisa haver responsabilidade com a administração pública e informa que há necessidade de contratação de servidores para o GDF. “São 33 carreiras no DF que estão com seu quadro de pessoal muito defasado. Então, nós estamos recompondo essas forças”, destaca. André afirma que já foram chamados 4 mil novos servidores e foram mais 9 mil chamamentos só para a área da saúde, entre cargos temporários e concursados durante esse período de pandemia.

O secretário destaca também que há previsão para a abertura de novos certames para o DF que contemplarão várias áreas do setor público. “Temos 23 concursos autorizados, ou seja, fora os 33 concursos que já estavam concluídos e as pessoas estavam aguardando a nomeação, nós temos mais 23 concursos em diversas áreas, saúde, educação, segurança pública, área de planejamento e orçamento, área administrativa, área de tecnologia”, afirma.

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