Crimes

Homem é preso por suspeita de vender eletrônicos ilegalmente na internet

Prisão ocorreu durante terceira fase da operação Gran Depósito, nesta quarta-feira (18/8). Investigação se deu nas regiões administrativas de Águas Claras e Samambaia

Rafaela Martins
postado em 18/08/2021 16:09 / atualizado em 18/08/2021 19:21
Na casa do fornecedor, a polícia encontrou diversos produtos eletrônicos  -  (crédito: crédito: PCDF/Divulgação)
Na casa do fornecedor, a polícia encontrou diversos produtos eletrônicos - (crédito: crédito: PCDF/Divulgação)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) iniciou uma investigação na manhã desta quarta-feira (18/8), após receber denúncia anônima, informando que um homem de 28 anos, morador de Samambaia, estaria vendendo produtos eletrônicos de origem suspeita na internet. Por meio da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), os investigadores deflagraram a terceira fase da Operação Gran Depósito.

O homem havia postado no perfil @buenossintercional do Instagram fotografias com diversos aparelhos eletrônicos, animais silvestres — coruja e cobra — e uma arma de fogo. Foi apurado que o suspeito tinha ocorrências policiais pelo crime de estelionato e que já havia sido indiciado pela Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf) por delitos semelhantes. Diante disso, foi apresentado ao Poder Judiciário pedido pela expedição de mandado de busca e apreensão.

Durante a apuração policial na residência do suspeito, foram encontradas caixas vazias de equipamentos eletrônicos. Os policiais questionaram o rapaz sobre as postagens e os produtos. Ele esclareceu que os aparelhos anunciados foram vendidos, que a fotografia da cobra era da internet, que possuía autorização do Ibama para criar a coruja, e que a arma de fogo era de um amigo.

Quatro televisores foram apreendidos em posse do morador de Samambaia, pois tinham sido adquiridos sem nota fiscal, em sites de compra e venda na internet. Além disso, ele informou o endereço de seu fornecedor, um homem, 39 anos, morador de Águas Claras.

Fornecedor

Após tomar conhecimento dos fatos, policiais foram até a residência do outro suspeito. O dono da casa permitiu que a investigação seguisse. No local, a PCDF achou diversos aparelhos eletrônicos, perfumes, entre outros objetos, em depósito para venda.

Perguntado sobre a origem de tais produtos, o homem confessou que a grande maioria não possuía nota fiscal, pois teria entrado de forma clandestina no país. Desta forma, os policiais deram voz de prisão ao fornecedor pelo crime de receptação qualificada. O material ilegal foi apreendido.


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