Comemoração

Templo Shin-Budista de Brasília realiza Cerimônia do Obon nesta sexta-feira

O evento vai se iniciar às 18h e será conduzido pelo Regente Monge Sato. A vibrante batida do Taikô, tambores de origem japonesa, abre a celebração da cerimônia

Nélio Sousa*
postado em 20/08/2021 10:01 / atualizado em 20/08/2021 10:19
A cerimônia faz parte do calendário do templo e já é festa tradicional na cidade -  (crédito: Divulgação/ Monge Sato)
A cerimônia faz parte do calendário do templo e já é festa tradicional na cidade - (crédito: Divulgação/ Monge Sato)

O Templo Shin-Budista de Brasília vai realizar a Cerimônia do Obon, nestas sexta (20/9), sábado (21/8) e domingo (22/8). A comemoração é realizada anualmente, porém, com a chegada do coronavírus a celebração do ano passado ocorreu de forma virtual. Este ano a celebração vai ser de forma presencial, ao ar livre no templo.

O evento tem início às 18h e será conduzido pelo Regente Monge Sato. A vibrante batida do Taikô, tambores de origem japonesa, abre a Cerimônia do Obon. A entrada será restrita a uma rotatividade de 150 pessoas da comunidade por vez, para evitar aglomerações, devido às medidas de proteção contra a propagação do vírus da covid-19.

A Cerimônia do Obon é uma forma de homenagear os antepassados, agradecer a natureza e trazer alegria e esperança aos vivos. No evento religioso deste ano, além de celebrar a vida de todos os antepassados, também será celebrada a vida de todas as pessoas que morreram vítimas da covid-19.

Ao ar livre na Casa do Sino Grande haverá uma belíssima decoração de milhares de tsurus dobrados por uma das colaboradoras da cerimônia, a professora Ludmila de Melo. Haverá a Bon-Odori, uma famosa dança japonesa coletiva com muita rítmica e gestual que se tornou famosa na Quermesse do mês de agosto. 

Segundo o Monge Sato, as milhares de tsurus simbolizam um tipo de equilíbrio buscado entre seres humanos. “Só o amor, a compaixão e a sabedoria podem nos livrar desse caminho da má aventurança e isso não é exclusividade do budismo, mas de todas as pessoas de boa vontade”, diz o regente.

Serão oferecidas comidas típicas para os convidados. No cardápio, as pessoas vão encontrar comidas como gyoza, harumakis, bolinhos de arroz, carne de frango, ovo cozido e outras especiarias da culinária oriental.

Maria Eutenir Braga, 78 anos, é membro e colaboradora do Templo Shin-Budista, mas, neste ano, não irá participar da celebração devido à pandemia. No entanto, ela acredita que logo poderá participar da Cerimônia do Obon. “Acreditar em dias melhores, fazendo o uso da arte do bem viver, é uma maneira de viver”, declara, ao ser perguntada sobre esperança de dias melhores.


* Estagiário sob supervisão

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