Governo

Secretário-adjunto de Saúde, Cristiano Sayão, pede exoneração

A exoneração foi publicada nesta sexta-feira (20/8), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Em nota, a pasta explicou que a solicitação ocorreu "por motivos pessoais"

Ana Maria da Silva
postado em 20/08/2021 10:48 / atualizado em 20/08/2021 13:13
A pasta da Saúde ficou marcada por mudanças desde o início da pandemia -  (crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
A pasta da Saúde ficou marcada por mudanças desde o início da pandemia - (crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)

O secretário-adjunto da Secretaria de Saúde, Cristiano Sayão, solicitou exoneração do cargo na última quinta-feira (20/8), após dois meses de exercício. Em nota, a pasta explicou que a solicitação ocorreu “por motivos pessoais”. A exoneração foi publicada nesta sexta-feira (20/8), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

Antes de assumir a função, Cristiano foi chefe da Assessoria de Gestão Participativa e Relações Institucionais da Secretaria de Saúde do DF. Como secretário-adjunto, ele ocupou o cargo de Beatris Gautério, que pediu demissão. Ele assumiu a segunda mais importante função da estrutura do órgão distrital em 7 de junho, após indicação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). De acordo com a pasta, ainda não há indicação do substituto.

Trocas na pasta

Do primeiro ano da pandemia da covid-19 até agora, a pasta distrital ficou marcada por inúmeras trocas. Além das mudanças provocadas pela investigação do alto escalão da secretaria, no âmbito da Operação Falso Negativo, houve diversos pedidos de exoneração de cargos e pedidos de demissão. Veja alguns casos de exoneração:

Operação Falso Negativo

Na Operação Falso Negativo, o ex-secretário de Saúde, Francisco Araújo, foi preso e afastado do cargo. A operação envolveu vários estados, em parceria com Ministérios Públicos de outras unidades da federação, para apurar fraude na compra de testes para a covid-19. Araújo foi afastado em agosto de 2020. De acordo com as investigações, o ex-secretário de saúde foi apontado como líder de uma suposta organização criminosa que fraudou e superfaturou testes de covid-19.

Desentendimentos internos

O secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Bruno Tempesta, foi exonerado em abril. De acordo com fontes ouvidas pelo Correio à época, ele não estaria se entendendo com outros secretários em relação à gestão. No lugar dele, Artur Felipe Siqueira de Brito foi nomeado. 

Exoneração

Também em abril, o governador do DF exonerou o secretário adjunto de assistência à Saúde, Petrus Sanchez. A decisão de retirá-lo co cargo foi publicada em edição extra do DODF. Em seu lugar, assumiu a médica Raquel Bevilaquia. Até então, Raquel era superintendente da Região de Saúde Leste. À época, não se soube o que teria causado a exoneração de Petrus. Em abril deste ano, Petrus foi retirado do comando do Comitê de Operacionalização da Vacinação contra covid-19 e o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, assumiu o comando do grupo.

Desligamento

O subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia Barbosa, foi exonerado, em julho, da função que exercia na Secretaria de Saúde. Quem assumiu o cargo foi a pediatra e diretora-geral do Hospital Materno Infantil (Hmib), Maria de Silveira Araújo. Alexandre havia solicitado o desligamento do cargo em maio, mas o pedido não foi concretizado. Ele estava à frente da subsecretaria desde setembro de 2020, vindo do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), do qual era diretor. Com as mudanças, o Hmib passará a ser chefiado pela médica Andreia Regina Silva Araújo, da área de ginecologia e obstetrícia.

 

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