O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) — referência no atendimento de diversas especialidades médicas na Região de Saúde Sudoeste — vai dobrar a capacidade de atendimentos para primeira consulta na unidade de oncologia. O ambulatório receberá manutenção predial, o que vai possibilitar a ampliação do setor em cinco novos consultórios.
Secretário de Saúde do Distrito Federal, o general Manoel Luiz Narvaz Pafiadache visitou o HRT, na manhã de terça-feira (7/9), e conferiu de perto as mudanças que serão implementadas nos próximos dias. Os serviços de manutenção e revitalização vão atender o ambulatório e outros setores da unidade.
“É um dos nossos maiores hospitais, com um centro de radioterapia de primeira, e que oferece muitas especialidades à população da Região de Saúde Sudoeste e de todo o DF, por meio do complexo regulador. Vamos trabalhar ainda mais para oferecer maior agilidade e resolutividade à nossa rede de atenção à saúde”, destaca o secretário.
Cirurgias eletivas
Foi no HRT que começou a força-tarefa para aumentar a produção cirúrgica, que beneficiou quem aguarda há mais tempo por uma cirurgia no Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. Entre a última sexta-feira (3/9) e sábado (4/9), a unidade fez 15 cirurgias ortopédicas, além de outros procedimentos que são realizados com o acréscimo de mais um turno de trabalho.
Outra unidade que também organizou o terceiro turno de cirurgias foi o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que, assim como o HRT, faz parte da Região de Saúde Sudoeste, formada por Taguatinga, Samambaia, Águas Claras, Recanto das Emas, Vicente Pires e Arniqueira.
O HRSam oferece atendimento voltado para cirurgias eletivas e retaguarda para as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Samambaia e do Recanto das Emas. O aumento da oferta de cirurgias foi possível graças à organização das equipes de cada unidade de saúde, da disponibilização de 10 mil horas extras por meio do trabalho por tempo definido (TPD) e da remobilização de leitos de UTI, UCI e enfermarias que estavam exclusivamente dedicados ao atendimento à pacientes com covid-19.
Outro fator que permite a rapidez na liberação de leitos do HRT é a existência da sala de medicação dia, que foi a pioneira na rede pública de saúde e serviu como modelo para outros hospitais. O serviço favorece a desospitalização (assistência domiciliar realizada por profissionais de saúde), o que aumenta o giro de leitos e otimizando o uso dos recursos públicos.
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O trabalho beneficia pacientes estáveis, que após avaliação médica apresentam condições de seguir o tratamento com medicação oral em casa, recebem alta hospitalar, liberam os leitos e retornam à unidade para receber aplicação intravenosa de antibióticos. Diariamente, cerca de 28 pacientes são atendidos no local.
Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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