PANDEMIA

Covid-19: Após 10 dias de alta, média de mortes está estável no DF

Variação do índice foi inferior a 15% na terça (5/10) e nesta quarta (6/10). Média de casos explodiu após registros de 2020 represados por plataforma do Ministério da Saúde

A média móvel de mortes por covid-19 está estável desde terça-feira (5/10) no Distrito Federal. Nesta quarta (6/10), o indicador atingiu 11,86, aumento de 6,4% na comparação com 14 dias atrás, 22 de setembro. Como a variação ficou abaixo de 15%, o número é considerado em estabilidade. Antes de terça (5/10), o resultado estava em alta, com crescimento superior a 15% há 10 dias.

Em relação à quantidade de casos da doença na capital federal, a média móvel saltou 45,3% na comparação com as duas últimas semanas e está em 1.204,7 nesta quarta (6/10). É o maior resultado desde 15 de abril, mas o salto foi justificado pela notificação de dados represados por plataforma do Ministério da Saúde desde 2020. A Secretaria de Saúde teve acesso aos números para registro apenas nessa terça (5/10).

As médias móveis ajudam a visualizar o desenvolvimento da doença porque amenizam possíveis atrasos nas notificações — como o observado na terça (5/10). Os cálculos são refeitos diariamente, a partir da média dos dados do dia e dos seis anteriores.

A taxa de transmissão da covid-19, usada para medir a reprodução da pandemia, segue acima de 1 no DF, o que demonstra descontrole da doença. Nesta quarta (6/10), o indicador está em 1,15, o que mostra que cada 100 pacientes infectados podem transmitir a covid-19 para outras 115 pessoas.

Registros diários

No boletim desta quarta (6/10), a Secretaria de Saúde do DF notificou mais 683 casos e 10 mortes em decorrência da doença. Entre as vítimas, três vieram a óbito nesta quarta (6/10) e uma, nessa terça (5/10). Uma pessoa morreu em setembro e o restante dos pacientes, em agosto.

Dos 10 óbitos, apenas duas vítimas não sofriam de nenhuma comorbidade. Cinco pessoas eram cardiopatas e três apresentavam distúrbios metabólicos. Nefropatia e obesidade acometiam, cada uma, dois pacientes. Doença hematológica e pneumopatia afetavam uma vítima cada.

O total de infecções na capital federal soma 502.732, das quais 481.692 (95,8%) são consideradas recuperadas. Desde o início da pandemia, 10.537 pessoas perderam a vida para a doença no Distrito Federal.

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