Violência

Jovem de 24 anos é morto a chutes, no meio de uma praça, no Guará 2

Vítima foi espancada até a morte no meio de uma praça, na madrugada do último domingo (10/10). Caso é investigado pela 4ª Delegacia de Polícia

Um jovem foi espancado até a morte, na madrugada de domingo (10/10), no meio de uma praça, na QE 40 do Guará 2. A vítima, identificada como Daniel Rodrigues, 24 anos, foi agredida por, pelo menos, sete homens. O vídeo, feito por uma pessoa que estava no local mostra o momento em que o rapaz, caído no chão, recebe diversos chutes. O Correio optou por não divulgar o vídeo por causa da violência.

Durante as agressões, um policial militar aposentado, que estava lanchando nas proximidades, tentou salvar Daniel do espancamento. Com tiros para o alto, o PM afastou os agressores do local.

Daniel sofreu uma parada cardiorrespiratória e o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), acionado para atender a ocorrência, conseguiu resgatar os sinais vitais do jovem. No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

O caso é investigado pela 4ª Delegacia de Polícia, do Guará. Segundo as investigações, a vítima tinha um mandado de prisão em aberto e um histórico de roubos na região. A polícia apura se uma possível rixa pode ter sido o motivo do crime.

Até o momento, os agressores estão foragidos. Qualquer denúncia a respeito do paradeiro dos suspeitos pode ser feita pelo número 197, da Polícia Civil.

Memória

Em fevereiro, um jovem foi morto durante a madrugada, na Vila Buritis, Planaltina. A vítima, identificada como João Victor Costa de Oliveira, de 19 anos, morador do Bairro Jardim Roriz, era estudante de direito e não tinha antecedentes criminais. De acordo com informações da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), o rapaz foi espancado até a morte após um desentendimento com dois homens que passavam de carro.

Segundo as investigações, os ocupantes de um Fox prata passaram pela rua xingando João. A vítima teria revidado as agressões verbais, o que teria despertado fúria nos criminosos. Eles desceram do veículo e espancaram o estudante, fugindo em seguida. Mesmo ferido e caído no chão, outros rapazes, que seriam amigos do grupo anterior, usaram um capacete de moto para agredir João.

Em 2018, Guilherme Krasny Campos de Souza assassinou Eduardo Gomes de Sousa do Nascimento com socos e chutes. O crime foi em Taguatinga, a vítima era uma pessoa em situação de rua. O acusado foi condenado, no ano passado, a 17 anos e oito meses de reclusão, em regime inicial fechado, por homicídio duplamente qualificado.

À época do crime, Guilherme alegou que Eduardo teria disparado xingamentos e, por isso, matou a vítima. No entanto, a versão foi desmentida pela adolescente que participou da ação. Ela afirmou que o assassinato não passou de uma "violência gratuita". Na audiência, os jurados acolheram a tese do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de que o crime teria sido praticado por motivo fútil, pelo fato de a vítima ter xingado Guilherme. Os jurados também concordaram com a acusação de que o delito ocorreu de forma a dificultar a defesa da vítima, devido à quantidade de agressores.

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