Orçamento

Desconto de 10% na cota única do IPVA vai até esta quinta-feira (3/3)

Mudança da data, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), tem o objetivo de permitir que os contribuintes ganhem 10% de redução no pagamento da cota única. Anteriormente, o desconto era de 5%

Darcianne Diogo
postado em 02/03/2022 06:00 / atualizado em 02/03/2022 11:28
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)

Termina nesta quinta-feira (3/3) o prazo para obter os 10% de desconto no pagamento da cota única do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Inicialmente, os vencimentos seriam entre 21 e 25 de fevereiro, de acordo com o número final da placa do veículo. No entanto, devido ao grande fluxo de acesso aos canais de emissão do documento no primeiro dia de vencimento, a Secretaria de Economia decidiu prorrogar.

A mudança da data, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), segundo a pasta, tem o objetivo de permitir que os contribuintes ganhem 10% de desconto no pagamento. Anteriormente, o desconto era de 5%, mas foi ampliado para incentivar a quitação à vista.

Caso o contribuinte não consiga pagar à vista, também tem a opção de pagar o IPVA em seis parcelas mensais (até julho deste ano). Para emitir o boleto pela internet, basta acessar o Portal de Serviços da Receita do DF ou o aplicativo Economia DF, informar o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) e a placa do veículo. Além disso, a secretaria ressaltou que os carnês do IPVA 2022 foram enviados pela Secretaria de Economia por correspondência para os endereços cadastrados. Os participantes do Nota Legal que fizeram indicação de créditos para desconto no IPVA devem gerar os boletos pelo site ou pelo app para atualizar o valor final com o desconto.

Avaliação

O economista Ciro Almeida avalia o cenário e explica que o desconto de 10% é o mínimo do esperado, visto que a taxa Selic (taxa básica de juros) beira 12,5% e 13% e a inflação em 6% ao ano. "Dentre todos esses cenários, a expectativa de petróleo alto, combustível e energia elétrica mais caros, é possível que a inflação não fique dentro dos esperados 6%, e sim em 8%. Então, 10%, pensando no mínimo de remuneração esperada não é interessante. O interessante seria 12,5% a 13%, pensando na taxa Selic", destacou.

Segundo ele, o cidadão deve pensar, especialmente este ano, que é mais importante o dinheiro em mãos, do que nas mãos do estado. "Diante da ineficiência de gastos que o Estado mostrou", justifica. "É pensar no orçamento familiar, pensando no curto prazo, no médio prazo. Se puder parcelar, é melhor, do que pagar à vista", explicou.

 

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