homenagem

Teatro Galpão será rebatizado e levará nome de Orlando Brito

Decisão foi tomada pelo governador Ibaneis Rocha para homenagear a carreira cinquentenária do fotojornalista conhecido nacionalmente, que morreu na última sexta-feira (11/3). O integra o complexo do Espaço Cultural Renato Russo

Correio Braziliense
postado em 12/03/2022 17:48
O fotojornalista Orlando Brito no salao de entrada do Palacio do Planalto. -  (crédito:  Reprodução/Face Book)
O fotojornalista Orlando Brito no salao de entrada do Palacio do Planalto. - (crédito: Reprodução/Face Book)

Em homenagem ao fotojornalista Orlando Brito, governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), determinou, na tarde da última sexta-feira (11/12), que a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) transforme o Teatro Galpão, localizado no Espaço Cultural Renato Russo, em Teatro Galpão Orlando Brito.

O profissional foi um dos mais importantes fotógrafos brasileiros. Brito morreu na madrugada da última sexta-feira (12/3), de falência múltipla de órgãos depois de uma cirurgia no estômago.

“Pioneiro de destaque, que chegou ao Distrito Federal em 1956, sensível, mesclou jornalismo e arte com suas fotografias reveladoras, elevando internacionalmente o nome da nossa cidade como um ícone do jornalismo fotográfico”, escreveu o governador em sua conta do Twitter.

Teatro Galpão

O Teatro Galpão, que fica no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, foi inaugurado há quase 46 anos. A maior sala do espaço cultural, o Teatro Galpão conta com uma ampla estrutura física de caráter multifuncional, sistemas de sonorização e iluminação e capacidade para até 400 pessoas.

Carreira brilhante

Mineiro de Janaúba, Orlando Brito começou de forma autodidata em 1965, como laboratorista do jornal “Última Hora”, em Brasília. Dois anos depois, já era fotógrafo, emendando uma carreira em grandes redações como “O Globo” e “Veja”.

Em junho, fotos de Orlando Brito abriram o Museu de Arte de Brasília para a visitação depois de 14 anos de abandono. Foram exibidas 18 fotografias, realizadas entre 1966 e 2021, imagens do período da ditadura militar, das “Diretas Já” e da pandemia da covid-19.

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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