Violência

Atentados planejados em escolas: veja casos que marcaram o DF

No ano passado, uma jovem de 19 anos foi presa por arquitetar um massacre em uma escola do Recanto das Emas, motivada pelo bullying que sofria dos colegas. Outras tragédias também foram evitadas pela Polícia

Uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ao investigar um estudante de 20 anos, morador da Asa Sul, por armazenar conteúdo pornográfico, desvendou um plano de massacre em uma escola da capital do país. Na casa do jovem, os agentes apreenderam quatro celulares, uma arma airsoft, taco de beisebol, facas e uma máscara do personagem fictício Jason Voorhees, assassino da série de filmes slasher Sexta-Feira 13.

O jovem confessou que participava de grupos com ideais nazifascistas e antidemocráticos e detalhou os atos de grave violência em depoimento prestado à polícia. Durante as buscas, os investigadores encontraram conteúdo pornográfico infantil armazenado no celular do estudante.

No entanto, esse não foi o primeiro caso de massacre escolar planejado na capital Federal, tragédias que foram evitadas pelas investigações da polícia. Em maio do ano passado, uma estudante de 19 anos foi presa por arquitetar um massacre em uma escola pública do Recanto das Emas. Segundo depoimento da mãe da jovem, dado ao Correio na época, ela sofre de esquizofrenia e tem distúrbios psicológicos. A jovem tinha máscaras e simulacros de armas de fogo em casa.

Em 2019, outra apreensão levou a desvendar o planejamento de atentados. Desta vez, um adolescente de 13 anos foi apreendido. Ele estaria envolvido na ameaça de massacre em nove escolas da rede pública de Samambaia, mesma cidade onde morava. O adolescente havia postado um vídeo em rede social no qual apareciam três jovens armados dizendo que iam entrar atirando na unidade de ensino e matariam todo mundo.

As informações foram repassadas para a Polícia Civil pela Secretaria de Educação. Na casa do suspeito, os investigadores não encontraram nenhum armamento. O jovem teria pegado o vídeo na internet e replicado.

Em 2012, o brasiliense Marcelo Valle Silveira Mello também ganhou o noticiário nacional depois de ser flagrado planejando, pela internet, um ataque a uma festa de alunos da Universidade de Brasília (UnB). Ele passou mais de um ano preso e, em 2013, foi condenado a regime semiaberto.

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