Justiça

"Neto de JK": Justiça libera homem que diz ser herdeiro do ex-presidente

Ao ser detido, homem alegou ser neto do ex-presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek. Justiça decidiu liberá-lo na audiência de custódia. Policiais dizem terem sido xingados pelo rapaz

Pablo Giovanni*
postado em 27/06/2022 18:01 / atualizado em 28/06/2022 17:34
 (crédito: PCDF/Divulgação)
(crédito: PCDF/Divulgação)

O homem de 41 anos, que alegou ser neto do ex-presidente Juscelino Kubitschek e foi preso por embriaguez ao volante em Vicente Pires, foi liberado em audiência de custódia na manhã desta segunda-feira (27/6). O homem argumentou haver um processo judicial em que busca comprovar o parentesco com JK.

Ao ser preso na noite de ontem, o homem disse que não poderia ser detido por ser parente de Juscelino. Na ocasião, desacatou os policiais ao chamá-los de “filhos da p**”. Um vídeo gravado pela polícia com o autor dentro da viatura mostra ele argumentando ser neto do ex-presidente do país, solicitando que seja chamada a guarda presidencial para que fosse liberado. Veja.

Na liberdade provisória concedida ao homem, o juiz do Núcleo Permanente de Audiência de Custódia determinou que ele compareça a todos os atos do processo. O condutor está proibido de se ausentar do Distrito Federal por mais de 30 dias — somente em casos que esteja amparado pela Justiça. Também não poderá trocar de endereço sem comunicar o Judiciário.

O caso

A denúncia chegou ao conhecimento da 38ª DP (Vicente Pires) após o motorista ter relatado aos agentes de plantão que o homem havia batido no automóvel dele, que estava estacionado em uma via da cidade.

Depois de diligências, os policiais conseguiram localizar o infrator com o veículo estacionado na marginal da via Estrutural, onde foi realizada a abordagem. Os policiais notaram que o autor estava exaltado, e apresentava sinais de embriaguez. No teste do bafômetro, ele apresentou a concentração de 0,82mg de álcool por litro de ar alveolar.

O homem foi autuado pelos crimes de embriaguez ao volante, evasão do local do acidente, direção perigosa e desacato.

*A matéria foi atualizada às 17h33 de 28 de junho de 2022 para incluir a informação de que a mãe do condutor move um processo pelo reconhecimento da paternidade.

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