Em um só lugar, o evento Aeromosquito Show — Feira de Ciências e Aeronáutica traz inúmeras atividades para os apaixonados por escotismo, tecnologia e aeronáutica. No entanto, a diversão vai muito além. O projeto idealizado pelo Grupo Escoteiro do Ar Salgado — 9° DF traz ações educativas sobre trânsito, ensinamentos sobre o cerrado, jogos e brincadeiras. Para os amantes da aviação, um modelo do 14-bis — avião construído pelo inventor brasileiro Alberto Santos Dumont —, feito de forma similar ao original pelo Grupo Escoteiro Caio Martins, estará disponível para visitação.
A programação deste sábado (20/8) é aberta para o público geral. No domingo (21/8), será exclusiva para escoteiros. Para entrar no evento, basta levar 1 quilo de alimento não perecível. Os visitantes poderão construir foguetes e lançá-los utilizando garrafas pets e assistir uma sessão no planetário. Brincadeiras na tirolesa e um muro de escalada também estão à espera dos mais corajosos.
Apelido
Segundo a organizadora do evento, Alexandra da Costa, 48 anos, a ideia surgiu anos atrás, quando alguns escoteiros se reuniram para mostrar uns aos outros o que aprendiam nos acampamentos sobre ciência e aeronáutica. Com isso, o grupo decidiu construir algo que durasse por mais tempo e contemplasse a presença de colegas de outras cidades e instituições que atuam com ensino, pesquisa e aviação. "Em vez de fazermos uma feira de ciências parecida com a das escolas, fizemos nossa feira dentro de um acampamento escoteiro", explica.
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O nome do projeto é uma homenagem ao apelido pelo qual os escoteiros que participavam da oficina de aeromodelismo, no final da década de 1990 e início dos anos 2000, eram chamados: mosquitos.
Inaiara Saraiva de Souza, 41, é chefe da Tropa Sênior Aporé do Grupo Escoteiro Caio Martins — 6º DF. O amor pelo escotismo começou há uma década. Ao levar o filho, que na época tinha 11 anos, para um acampamento não aguentou e se empolgou para participar. Até hoje, segundo ela, a diversão é garantida. "Atualmente, estou com meu filho, no movimento, como adulto voluntário, além de meu pai e mais três sobrinhos. O método de educação do escotismo é encantador", destaca a técnica de enfermagem.
E graças ao esforço da família, conseguiram construir o modelo 14-bis, que mede aproximadamente 4x3 metros. Para a execução do projeto, utilizaram bambus, TNT, arame farpado e rodas de bicicleta. Muitos dos materiais empregados no original feito em 1906.
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Sobrinha de Inaiara e escoteira, Deborah Souza, 19, está animada para que o evento comece logo. Com os preparativos a todo vapor, a jovem, junto aos colegas de grupo, dá os toques finais para receber o público. "Alguns estão montando campo, montando barraca e outros estão organizando os alimentos que trouxemos", detalha a estudante de biblioteconomia, que começou a se interessar pelo escotismo em 2013.
E depois de um ano, Ana Clara Fernandes, 19, foi convidada pela amiga Deborah para conhecer o escotismo. Desde então, adquiriu valores que não conhecia. "Eu saí da minha zona de conforto com atividades ao mesmo tempo divertidas e diferentes do meu dia a dia", comenta.
*Estagiário sob a supervisão de Guilherme Marinho
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