Mudança

Pontão do Lago Sul pode virar Espaço Gilberto Amaral

Projeto de lei é do presidenta da CLDF, Rafael Prudente (MDB), que justificou a apresentação da proposta como uma "justa homenagem" ao jornalista, morto em 12 de julho

Um Projeto de Lei (PL), apresentado nesta quarta-feira (3/8) na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), sugere que o Pontão do Lago Sul passe a ser chamado Espaço Jornalista Gilberto Amaral. A proposta é do deputado e presidente da Corte, Rafael Prudente (MDB).

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Na justificativa, Prudente afirmou que o projeto pretende fazer uma “justa homenagem” ao jornalista Gilberto Amaral, que morreu em 12 de julho, aos 87 anos, enquanto estava internado em um hospital por conta de uma queda sofrida em casa.

O deputado citou alguns feitos do colunista e pediu apoio dos parlamentares para a aprovação do PL “para homenagear esta ilustre personalidade do rádio, jornal e televisão da nossa capital”.

Edy Amaro/Esp. CB/D.A Press - A ideia é homenagear o jornalista, que morreu no último mês.

História

Mineiro de São Sebastião do Paraíso e amigo pessoal de Juscelino Kubitschek — o ex-presidente foi padrinho do casamento de Gilberto e Mara —, o colunista chegou a Brasília antes da inauguração da cidade, convocado pelo então presidente para integrar o grupo de trabalho que cuidaria da transferência da sede do governo federal. Nos primeiros anos da atual capital do país, o jornalista ficou responsável por entregar as chaves dos apartamentos funcionais para os servidores públicos que se mudaram para o Planalto Central.

Desde menino, brincava com os microfones da rádio do pai, José Soares Amaral, na cidade natal e, antes de morar em Brasília, tornou-se cronista reconhecido em Belo Horizonte. Assinou coluna diária no Correio, de 3 de novembro de 1975 a 5 de agosto de 2001, e integrou a equipe da TV Brasília, também do grupo Diários Associados.

Em entrevista ao jornalista Irlam Rocha Lima, publicada em junho de 1990 no Correio, o colunista revelou ser uma das primeiras pessoas a saber que o ex-presidente Tancredo Neves não tomaria posse. À época, admitiu se arrepender de não ter dado a notícia em primeira mão pelo jornal.

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