Eleições

Busca de recursos para o DF é prioridade para Rosilene Corrêa (PT)

Ao CB Poder, a candidata ao Senado Rosilene Corrêa disse que vê pouca probabilidade de que Jair Bolsonaro seja reeleito, porém, não descarta a possibilidade de que isso aconteça

Carlos Silva*
postado em 12/09/2022 16:06 / atualizado em 12/09/2022 16:06
 (crédito:  Ed Alves/CB)
(crédito: Ed Alves/CB)

O CB Poder – parceria entre Correio e TV Brasília – recebu, nesta segunda-feira (12/9), Rosilene Corrêa, candidata ao Senado pela Federação Brasil da Esperança (PT-PV-PCdoB). Durante a conversa, conduzida pela jornalista Ana Maria Campos, a petista falou sobre sua possível atuação no legislativo, episódios de violência em atos de campanha na cidade e projetos que pretende defender, em caso de vitória.

Rosilene vê pouca probabilidade de que Bolsonaro seja reeleito, mas não descarta a possibilidade de que isso ocorra. Frente a esse cenário, ela pretende representar o eleitor como fiscal, se fizer parte da oposição em um mandato como senadora. “Minha função será também de legislar, fiscalizar e cumprir com tudo que uma senadora precisa cumprir, porque meu compromisso é com o eleitor”, afirmou.

Recursos e educação

A candidata também disse que irá buscar recursos para o Distrito Federal, com foco na aplicação em desenvolvimento sustentável, proteção do fundo constitucional e geração de empregos. “Precisamos buscar orçamento para que o DF também melhore e tenhamos progresso aqui”, avaliou.

Outro projeto da campanha é para a educação. Uma das propostas de Rosilene é a construção de mais creches. “Não é possível entender que haja crianças hoje que não têm esse recurso, com garantias de qualidade e fiscalização. Precisamos de mais creches e não que o Estado dê vouchers, que atendem a necessidade imediata, mas abrem mão dos cuidados”, pontuou.

Violência na campanha

O clima em atos de campanha foi o primeiro abordado por Rosilene. Segundo a petista, a campanha segue com otimismo, porém, ataques feitos por populares durante passeatas nas ruas preocupam. “A sensação é de medo, porque há um clima de muita violência política e intolerância com aquilo que é diferente”, destacou.

A candidata falou sobre casos de violência contra grupos de apoio à campanha. “No domingo, uma de nossas equipes foi ameaçada por pessoas armadas. Isso é muito grave e reflete um pouco dessa campanha um tanto silenciosa que estamos vendo, que se dá pelo medo desse ambiente tão desfavorável que estamos vivendo”, analisou.

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