Saúde

DF registra mais 11 casos confirmados de varíola dos macacos

A capital está com 245 notificações positivas. Desse total, nove casos são em mulheres e 236 em homens, de acordo com á Secretaria de Saúde (SES-DF)

Pedro Marra
postado em 15/09/2022 18:50
 (crédito: Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA)
(crédito: Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA)

O Distrito Federal registrou, nesta quinta-feira (15/9), mais 11 casos confirmados de varíola do macacos. Segundo o informe epidemiológico de monkeypox da Secretaria de Saúde do DF (SES), a capital está com 245 notificações positivas. Desse total, nove casos são em mulheres e 236 em homens.

 

A pasta informou que os exames laboratoriais descartaram outros 488 casos que estavam em investigação. Há outros 194 suspeitos sendo investigados. O informe epidemiológico mostra que a maior parte está na faixa etária de 30 a 39 anos, com 103 diagnósticos positivos. Em seguida, vêm as pessoas de 20 a 29 anos, que somam 93 casos confirmados. Dos idosos de 60 a 69 anos, há dois contaminados.

Entre as regiões administrativas, o Plano Piloto é a que tem mais incidência da doença: 48 casos. Outros 53 foram descartados, 32 estão em investigação e há três prováveis. Em seguida, vem Águas Claras, com 31 diagnósticos positivos, 18 descartados, 13 em investigação e um provável.

O que é varíola do macaco?

É uma zoonose, uma doença de origem animal transmitida para humanos. Trata-se de um vírus infectocontagioso.

Como é transmitida?

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de pessoa para pessoa acontece entre as que têm contato físico próximo com sintomáticos. A infecção ainda se dá a partir do contato com superfície — onde o vírus sobrevive por até 90 horas — ou objetos recentemente contaminados. 

Como se prevenir?

É recomendado que se evite contato com pessoas contaminadas e que se higienize bem as mãos. Não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Entretanto, estes itens poderão ser reutilizados após higienização com detergente comum.

Por quanto tempo uma pessoa pode transmitir a doença?

O período de incubação do vírus é em média de 5 a 21 dias, com a transmissibilidade sendo do início dos sintomas até o desaparecimento das lesões na pele.

Quais são os sintomas?

Os principais sintomas são feridas na pele e alteração da temperatura corporal (acima de 37,5ºC). A pessoa também pode ter dor no corpo, na cabeça e na garganta. O período febril tem duração de aproximadamente cinco dias. Conforme a febre diminui, as lesões na pele começam a aparecer.

Inicialmente, é uma lesão avermelhada, que se eleva e vira uma bolha com presença de líquido incolor. Com o passar dos dias, passa a ter o tom mais amarelado e evolui para um processo de cicatrização, virando uma crosta e depois se rompe da pele. Não há paciente totalmente assintomático (sem sintomas). Todas as pessoas contaminadas desenvolvem as lesões na pele. 

Ha tratamento para a doença?

Não há tratamento específico para a varíola dos macacos. Os cuidados médicos devem incluir o tratamento sintomático, manejo de complicações e prevenção de sequelas a longo prazo.

Os pacientes devem receber líquidos e alimentos para manter o estado nutricional adequado e ser orientados a manter as lesões de pele limpas e secas. É importante que a pessoa não tente furar nem cutucar a bolha.

Qual é o grau de letalidade da doença?

Os óbitos são eventos raros nessa doença.

 

Com informações da Secretaria de Saúde do DF (SES)

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