Saúde

Varíola do Macaco: DF se aproxima de 300 infectados pela doença

Em 48 horas, o Distrito Federal registrou mais dois casos positivos para a varíola do macaco. A capital do país soma 284 diagnósticos, nesta quinta-feira (13/10)

Rafaela Martins
postado em 13/10/2022 22:08
 (crédito: Nikos Pekiaridis/NurPhoto/Ag. Brasil)
(crédito: Nikos Pekiaridis/NurPhoto/Ag. Brasil)

Mais dois casos positivos para a varíola do macaco foram notificados nas últimas 48 horas, de acordo com a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). Por meio do boletim informativo — divulgado às segundas e quintas — a capital do país soma, até o dia 13 de outubro, 284 infectados.

O monitoramento, que teve início em 8 de julho, confirma que dos pacientes positivos, 273 são do sexo masculino e 11 do sexo feminino. Em relação à faixa etária, a maior parte dos diagnosticados têm entre 20 e 39 anos. Além disso, os exames laboratoriais descartaram outros 651 casos que estavam em investigação, mas 221 casos suspeitos seguem sob investigação.

Contágio por região

Há três meses, o primeiro caso positivo de varíola dos macacos veio à tona em Brasília. No Plano Piloto, região administrativa com mais casos positivos, 55 cidadãos receberam, desde então, o diagnóstico do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Agora, 34 moradores do Plano Piloto aguardam os resultados.

Em seguida, Águas Claras mantém o posto de segunda região administrativa com mais casos, totalizando 34. No levantamento, Samambaia aparece em terceiro, com 24 infectados, Ceilândia com 20 e o Guará com 19.

Os únicos locais que não registraram a doença foram: Fercal, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Brazlândia e Arniqueira.

Principais sintomas da varíola do macaco

  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Dor na garganta;
  • Fraqueza;
  • Arrepios;
  • Bolhas na pele;
  • Dor muscular e dor lombar;
  • Gânglios linfáticos inchados.

Formas de contágio

A transmissão ocorre por contato com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama, talheres, pratos e copos. A infecção ainda se dá a partir do contato com superfícies ou objetos recentemente contaminados. O vírus da monkeypox sobrevive por até 90 horas em superfícies.

 

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