CB.Poder

Fraga diz que redução da maioridade penal é uma de suas prioridades

O deputado federal, que vai para o quinto mandato, ressaltou que o menor que comete um crime deve ser punido como um adulto

Arthur de Souza
postado em 17/10/2022 17:45 / atualizado em 17/10/2022 17:46
Na opinião do deputado, as pautas sugeridas por ele devem ganhar ainda mais força, caso Bolsonaro seja reeleito. -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Na opinião do deputado, as pautas sugeridas por ele devem ganhar ainda mais força, caso Bolsonaro seja reeleito. - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Alberto Fraga, deputado federal eleito pelo Partido Liberal (PL), disse que entre suas prioridades para o quinto mandato na Câmara dos Deputados estão a redução da maioridade penal e o fim do saidão dos detentos. Fraga afirmou, em entrevista à jornalista Ana Maria Campos, que pretende fazer com que os presos cumpram trabalhos obrigatórios durante o período em que estiverem na cadeia.

Segundo o deputado, esta seria uma forma de fazer com que o detento não retorne à prisão. “Quero que o preso aprenda uma profissão, para que, quando ele sair, não volte. Hoje, de cada 10 presos que saem do presídio, sete voltam. Então, estamos enxugando gelo”, disse Alberto Fraga, durante o programa CB.Poder — parceria do Correio e da TV Brasília —, desta segunda-feira (17/10).

Na opinião do deputado, as pautas sugeridas por ele devem ganhar mais força caso Bolsonaro seja reeleito presidente da República. “Ele sabe que um dos grandes erros do mandato dele foi não ter avançado na segurança pública. É uma pauta que a sociedade não aguenta mais”, ressaltou.

Fraga avaliou que o menor de idade que cometer um crime precisa ser responsabilizado como um adulto, ponderando que a pena não seria cumprida na mesma unidade prisional. “Ele vai cumprir pena, prevista no Código Penal, mas em um presídio só de adolescentes. Agora, o que não pode é um menor de 16 anos, que matou um pai de família em Praia Grande (SP), cumprir três anos. O crime é homicídio. Ele tem que ser tratado como alguém que matou um ser humano, e tem que ser penalizado”, frisou.

Confira a entrevista na íntegra.

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