Política

Coordenador da campanha de Lula no DF, Leandro Grass fala da transição

O deputado distrital afirma que fará fiscalização das contas públicas no DF e continuará trabalhando em favor do DF

Luciana Duarte*
postado em 01/11/2022 17:11 / atualizado em 01/11/2022 18:16
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Coordenador da campanha de Lula no DF, Leandro Grass foi o entrevistado de hoje (1º/11) do CB.Poder — programa do Correio em parceria com a TV Brasília. O deputado distrital afirma que o primeiro passo do governo Lula deve ser de reunificação do país, reposicionamento no cenário internacional e estabelecimento de bom relacionamento com governadores e prefeitos.

Aos apresentadores Lucas Móbille e Roberto Fonseca, o deputado falou sobre o papel da Câmara Legislativa do DF (CLDF) no sentido de apoiar bons projetos propostos pelo governador reeleito, Ibaneis Rocha. Ele afirmou que permanecerá fiscalizando o governo do concorrente político e espera que haja boa recepção das propostas do governo federal, apesar de Ibaneis ter apoiado Bolsonaro. “Nosso compromisso é com a população, não com o governo X ou Y. É com o povo de Brasília e é com ele que a gente vai seguir trabalhando", destacou.

Grass disse esperar o cumprimento da lei por parte do atual governo federal no sentido de composição da equipe de transição e facilitação do acesso às informações necessárias para que o governo Lula possa planejar os próximos passos. Pela primeira vez o Tribunal de Contas da União (TCU) fará o acompanhamento do processo e para o deputado, trata-se de um processo técnico-político. Os membros indicados precisam ter “liderança, capacidade de organização e saber trabalhar em equipe”, enfatizou.

Sobre os desafios orçamentários a serem enfrentados pelo governo Lula, o deputado afirmou que o presidente eleito já conversou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, sobre a reabertura da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para que sejam feitas as adequações possíveis. “A gente precisa ter responsabilidade fiscal e social”, afirmou, defendendo que equipes técnicas apontem de onde devem ser retirados fundos para que não se penalize ainda mais a população beneficiária de programas governamentais.

*Estagiária sob a supervisão de Nahima Maciel

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