Crime

"É um prejuízo muito grande", diz Margareth Menezes sobre depredação patrimonial

Na tarde desta quinta-feira (12/1), a Ministra da Cultura Margareth Menezes falou que os prejuízos dos atos antidemocráticos são grandes. Iphan produziu relatório preliminar

Rafaela Martins
postado em 12/01/2023 17:31
 (crédito:  Mariana Lins )
(crédito: Mariana Lins )

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, falou em coletiva de imprensa ocorrida nesta quinta-feira (12/1), que os danos causados aos patrimônios públicos no último domingo (8/1), durante atos antidemocráticos realizados na Esplanada dos Ministérios, somam um grande prejuízo ao país. 

Após a divulgação do relatório preliminar feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a ministra ressaltou que a quantificação exata dos danos ainda será apurada e afinada. "Nós temos um relatório preliminar, feito pelo técnicos do Iphan, sobre os danos causados aos nossos patrimônios. Esse documento ainda será apurado e afinado, devido ao tamanho dos prejuízos que houveram. Isso acontecerá em 3 etapas, até a finalização e recuperação", falou.

Presente na coletiva que ocorreu no Ministério do Meio Ambiente, o atual presidente do Iphan Leandro Grass, confirmou que ao longo da semana profissionais visitaram todos os prédios do complexo da república com objetivo de diagnosticar os problemas.

"Especialistas em patrimônio e técnicos do Iphan visitaram prédios, conjuntos arquitetônicos, entraram em todos e levantaram todos os dados. Fizeram diagnósticos e no relatório existem fotografias, detalhamentos e propostas de ações de curto, médio e longo prazo que vem sendo cumprida pelo STF, Palácio do Planalto e Congresso Nacional", disse Leandro Grass. 

Atos golpistas

Um grupo de bolsonaristas invadiu e depredou órgãos públicos em Brasília, no domingo (8/1). Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”.

Apesar de não terem sido cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública, a pasta garantiu que os atos públicos seriam monitorados de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 29 órgãos, o que não ocorreu. 

Até o momento, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape) publicou a listagem atualizada de nomes dos presos nos ataques terroristas. O documento já possui 763 nomes.

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