ENTRE OS EIXOS DO DF

"Escolas clandestinas" preocupam, diz presidente do Sinepe-DF

A presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF), Ana Elisa Dumont, chamou a atenção para estabelecimentos que funcionam sem o aval da Secretaria de Educação

Marcos Braz*
postado em 30/01/2023 18:51 / atualizado em 30/01/2023 18:56
Ana Elisa Dumont citou a importância da educação no processo de valorização cultural -  (crédito: Reprodução/YouTube)
Ana Elisa Dumont citou a importância da educação no processo de valorização cultural - (crédito: Reprodução/YouTube)

Ana Elisa Dumont elencou o funcionamento de estabelecimentos escolares sem o devido aval dos órgãos de fiscalização como uma preocupação para a comunidade ligada à educação no Distrito Federal. A presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (SINEPE-DF), lembrou que atualmente 580 escolas estão credenciadas junto à Secretaria de Educação, atendendo 170 mil alunos.

De acordo com Ana Elisa, existe uma cobrança do sindicato para o governo de que as escolas particulares existam de forma legalizada. "Uma das questões que a gente tem batido a tecla é a necessidade de termos cuidados para que escolas particulares existam de forma legalizada. Que não tenham escolas clandestinas, que às vezes abrem e não garantem a segurança e a qualidade que a gente precisa ter na educação", disse.

"É muito sério você estar em um lugar que não tenha condições para funcionar e às vezes acontecem acidentes. Quando a gente vai ver, não tinha um credenciamento, não tinha autorização para estar funcionando. Então isso eu coloco como uma necessidade para entrar dentro dos eixos”, disse Ana Elisa durante o Entre os Eixos do DF, debate promovido pelo Correio Braziliense na tarde desta segunda-feira (30/1).

A presidente do Sinepe-DF adiantou que o sindicato dos estabelecimentos particulares tem trabalhado junto à Secretaria de Educação para “trazer essas escolas para a regularidade”. O objetivo dessa ação, de acordo com Ana Elisa, é trazer mais segurança e qualidade aos alunos da rede particular.

Ana Elisa aproveitou a oportunidade para citar a importância da educação no processo de valorização cultural e citou como exemplo escolas europeias. "Eu brinco muito que quando você sai do Brasil, principalmente a Europa, eles valorizam cada pedacinho e ensinam isso desde pequenos, para que eles possam internalizar dentro dos valores deles o quanto é importante cuidar da sua cidade, do patrimônio e da história que ela carrega", disse. 

* Estagiário sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza

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