Jornal Correio Braziliense

MISTÉRIO

Saiba quem é o suspeito de participar do desaparecimento de família de cabeleireira

Segundo investigações da Polícia Civil, ele é amigo da família e prestava serviço para Marcos Lopes, sogro da cabeleireira Elizamar da Silva, 47 anos

O homem preso suspeito de participar do desaparecimento de seis pessoas da mesma família se chama Gideon Batista de Menezes, de 55 anos. O Correio apurou que ele é amigo da família, prestava serviço para Marcos Lopes, sogro da cabeleireira Elizamar da Silva, 47 anos, e tem passagem por crime hediondo.

Gideon foi preso nesta terça-feira (17/1), por policiais civis da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). O homem apresentava queimaduras pelas mãos e braços. Para a polícia, o suspeito contou que teria se queimado ao tentar atear fogo em cachorros em uma fazenda (veja foto na galeria abaixo), mas a versão é considerada mentirosa pelos investigadores.

Divulgação - Mãos com queimaduras do suspeito preso no desaparecimento de Elizamar
Redes sociais - Renata Belchior, 52, é sogra de Elizamar e também está desaparecida
Redes sociais - Gabriel, 7, e os gêmeos Rafaela e Rafael, 6: filhos de Elizamar e Thiago
Arquivo Pessoal - Carro de sogro de cabeleireira desaparecida é encontrado com corpos carbonizados
PMDF/Divulgação - Carro do sogro de Elizamar foi encontrado com duas vítimas no interior
Divulgação - A cabeleireira Elizamar da Silva, 39 anos, está sumida desde a quinta-feira passada. Carro de sua propriedade foi encontrado carbonizado

O paradeiro de oito pessoas da mesma família segue incerto. Na noite de quinta-feira, Elizamar e os três filhos — Gabriel, 7 anos; o casal de gêmeos Rafael e Rafaela, 6 — saíram do salão onde a mulher trabalha, na 307 Norte, em direção a um condomínio do Paranoá. Segundo depoimento prestado pelo filho de Elizamar, a mãe iria buscar o marido, Thiago Gabriel Belchior, 30, na residência da sogra.

Sumiço

No dia em que desapareceu, na quinta passada, Elizamar saiu de casa, no Condomínio Porto Rico, por volta de 12h40, para trabalhar no salão onde é proprietária, na 307 Norte. Antes de perder o sinal, a localização do celular da empresária indicou que ela esteve no estabelecimento entre 13h30 e 21h20. Depois, chegou ao Condomínio Residencial Novo Horizonte, no Itapoã, por volta de 23h e permaneceu por 20 minutos. À polícia, uma funcionária do salão contou que Elizamar lhe ofereceu uma carona até o ponto de ônibus no fim do expediente. Por volta das 22h, a amiga avisou à cabeleireira que tinha desembarcado do coletivo e, em resposta, Elizamar disse que estava chegando ao condomínio da sogra. Cerca de 40 minutos depois, a funcionária enviou uma nova mensagem, mas sem sucesso.

O filho mais velho de Elizamar, de 23 anos, disse em depoimento que a mãe combinou de buscar o marido na casa da sogra, no Itapoã, após o término do expediente. Thiago ajudava o pai em uma mudança e, em telefonema com o enteado, disse que teve um desentendimento com a mulher e ela foi embora com as três crianças no carro. Ao sair do condomínio, o histórico de localização do celular da cabeleireira indicou "não há modo trajeto". Por volta de 0h30, o rastreio do celular mostra que o carro passa por um posto de gasolina e, por último, pela BR-260. 

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