ENTRE OS EIXOS DO DF

"A gente precisa respeitar, partindo do poder público, para preservar", diz promotor

Dênio de Oliveira foi um dos convidados do especial 'Entre os Eixos do DF', promovido pelo Correio Braziliense, nesta terça-feira (28/2)

Tainá Andrade
postado em 28/02/2023 17:13 / atualizado em 28/02/2023 17:16
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A. Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A. Press)

O promotor de justiça Dênio Augusto de Oliveira Moura frisou, no evento Entre os Eixos do DF, promovido pelo Correio Braziliense nesta terça-feira (28/2), que existe um histórico desrespeito pelos próprios gestores de Brasília pelo patrimônio cultural da cidade. Pela própria experiência, o promotor chamou a atenção para o fato de que não adianta somente combater corrupção ou desvios de recursos públicos, mas sim de também trazer a sociedade para perto das soluções.

“Em paralelo ao dia 08 (de janeiro, em que terroristas vandalizaram prédios públicos), como isso não aconteceu em um dia só, de forma concentrada, ninguém percebe. Todos os dias tem carros empilhados na Esplanada do Ministério, nos ministérios e ninguém percebe. O Teatro Nacional está fechado há 10 anos. É um conjunto. É uma demonstração de que a gente precisa respeitar, partindo do poder público para preservar. A sociedade precisa estar atenta”, ressaltou.

Para rever as situações de desrespeito ao patrimônio cultural que se multiplica na cidade, o promotor ressalta que os atores responsáveis pela gestão devem partir de alguns pressupostos, como: o de que Brasília não é uma cidade comum, que as construções localizadas na cidade são nacionais e que o viés inovador e futurista deve ser protegido — mas não congelado.

“É justamente esse aspecto que dá o valor que nós damos, Brasília é a capital do Brasil, museu, monumentos são nacionais e os nossos exemplos bons ou ruins são nacionais. Um dos aspectos que tem que ser protegidos é o viés inovador e futurista, não pode usar o tombamento para congelar, as coisas precisam ser feitas. O que precisa se fazer é respeitar o tombamento”, esclareceu.

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