Saúde

Com bandeira vermelha, Hospital do Paranoá atende só pacientes graves

Segundo a Secretaria de Saúde, essa classificação é dinâmica e pode ser alterarada conforme a demanda de pacientes e a gravidade dos casos que surgem ao longo do dia

Correio Braziliense
postado em 10/03/2023 13:51 / atualizado em 10/03/2023 13:51
 (crédito: Carlos Vieira/CB/D.A Press - 14/3/18)
(crédito: Carlos Vieira/CB/D.A Press - 14/3/18)

A direção do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, informou que a unidade está em bandeira vermelha para os atendimentos do pronto-socorro desde a manhã desta sexta-feira (10/3). Segundo a Secretaria de Saúde (SES-DF), a unidade só está atendendo pacientes em situação grave. Essa classificação é dinâmica e pode alterar conforme a demanda de pacientes e a gravidade dos casos que surgem ao longo do dia.

Em nota, a pasta pontuou que há uma avaliação feita de hora em hora e, por isso, a bandeira pode mudar a qualquer momento. Na bandeira vermelha, são atendidos os doentes que precisam de atendimento médico imediato e com risco iminente de morte.

A secretaria destacou que tem feito inúmeros esforços para complementação do quadro de profissionais, convocando novos servidores por meio de concurso público para ampliar o número de atendimentos. “Também está aberto um edital de contratos com a rede privada para a realização de um mutirão de cirurgias, que irá reduzir as filas de espera por um procedimento”, ressaltou.

Além dos atendimentos no pronto-socorro, o HRL é a referência distrital em cirurgia de coluna, sendo o único hospital público que recebe esse grupo de pacientes. A pasta pontuou que, devido à complexidade desse tipo de cirurgia, muitas vezes é necessário aguardar a estabilização de comorbidades ou o tratamento de complicações prévias.

Cores das bandeiras

De acordo com a pasta, a cor da bandeira é determinada pelo gestor da unidade, que informa o Corpo de Bombeiros do DF e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os pacientes são informados logo após a triagem na unidade. Confira as cores:

  • Bandeira negra: é reservada para os casos que afetem a unidade hospitalar e não permitam o funcionamento mínimo, podendo oferecer risco à saúde dos pacientes ou dos trabalhadores, como em caso de incêndio, contaminação, falha na estrutura do prédio. A instalação da bandeira negra cabe exclusivamente ao secretário de Saúde.
  • Bandeira vermelha: é preservada a capacidade de atendimento no hospital dos pacientes que também estejam com a pulseira vermelha. São doentes que precisam de atendimento médico imediato e com risco iminente de morte.
  • Bandeira laranja: indica o atendimento para pacientes com classificação da mesma cor e a vermelha. O significado laranja é de potencial risco de agravo com necessidade de atendimento médico e assistência de enfermagem contínua.
  • Bandeira amarela: preserva a capacidade de atendimento para os pacientes com a pulseira da mesma cor, além da laranja e da vermelha. Os pacientes que recebem essa cor de pulseira podem ser atendidos em consultório médico do pronto atendimento por ordem de chegada.
  • Bandeira verde: significa que há capacidade plena de atendimento no hospital. Os pacientes com pulseiras verdes e azuis podem ter as demandas absorvidas pelas unidades de pronto atendimento (UPAS) e nas unidades básicas de saúde (UBSs). Os pacientes com as pulseiras nessas duas cores são aqueles sem prioridade no atendimento, como no caso de marcação de consulta.

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  • 28/05/2019. Crédito: Minervino Júnior/CB/DA.Press. Cidades. Surto de dengue em Brasília. Hospital do Paranoá. Paciente Elisângela Lima.
    28/05/2019. Crédito: Minervino Júnior/CB/DA.Press. Cidades. Surto de dengue em Brasília. Hospital do Paranoá. Paciente Elisângela Lima. Foto: Minervino J?nior/CB/D.A Press
  • 14/03/2018 Crédito: Carlos Vieira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Fachada do Hospital Regional do Paranoá, onde trabalhadores de plantação de soja foram internados com sintomas como náusea e vômito após contato com agrotóxico.
    14/03/2018 Crédito: Carlos Vieira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Fachada do Hospital Regional do Paranoá, onde trabalhadores de plantação de soja foram internados com sintomas como náusea e vômito após contato com agrotóxico. Foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press
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