CPI

"Fiz tudo o que estava ao meu alcance", diz coronel Naime

O militar ressaltou que, no dia 8 de janeiro, efetuou mais de 400 prisões de manifestantes na Esplanada dos Ministérios

Arthur Souza
postado em 16/03/2023 14:12 / atualizado em 16/03/2023 14:12
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

O coronel da Polícia Militar (PMDF) Jorge Eduardo Naime disse, durante oitiva na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, na Câmara Legislativa (CLDF), que fez o que pôde para conter os ataques à sede dos Três Poderes.

"Fiz tudo o que estava ao meu alcance, quando me chamaram para a Esplanada", destacou. Segundo Naime, ele chegou no local às 17h40 e, a partir daí, comandou a tropa de choque da PM. "Efetuei mais de 400 prisões. Quando o Cappelli chegou, os prédios já estavam desocupados", ressaltou Naime. "Fiz tudo isso e agora estou preso há mais de 40 dias. Essa foi a minha recompensa", lamentou.

Calendário

O calendário da CPI para março está fechado. O ex-secretário da SSP-DF delegado Júlio Danilo deve ser ouvido pelos distritais no dia 23, assim como o tenente-coronel da PMDF Jorge Henrique da Silva Pinto. Em 30 de março, será a vez do ex-comandante e coronel Fábio Augusto Vieira.

O coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues seria ouvido nesta quinta-feira (16/3), mas o depoimento foi adiado para a próxima semana. Assim como Naime, ele é um dos ex-comandantes que estavam na Esplanada dos Ministérios em 8 de janeiro.

A comissão de inquérito é formada por Chico Vigilante (PT), presidente; Jaqueline Silva (sem partido), vice-presidente: Hermeto (MDB), relator; Pastor Daniel de Castro (PP), Robério Negreiros (PSD), Joaquim Roriz Neto (PL) e Fábio Felix (PSol).

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