Grupo criminoso que usava perfis falsos de ministros de Estado e presidentes de partidos políticos é alvo de operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), nesta quarta-feira (5/4). Por meio da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) e a 5ª Delegacia de Polícia, os agentes cumpriram três mandados de busca e apreensão, sendo dois destes em cidades no estado de Pernambuco.
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A operação interestadual “Shark Attack”, que significa ataque de tubarão, tinha a finalidade de reprimir a associação cibercriminosa voltada à prática de estelionato, na modalidade fraude eletrônica. O grupo, radicado no estado nordestino, criava falsos perfis em um aplicativo de mensagens, colocando fotos de diversos políticos do alto escalão do Poder Executivo, como ministros de Estado e presidentes de partidos políticos.
Após o uso da imagem no aplicativo, os criminosos persuadiam as vítimas que, na maioria das vezes, eram representantes de órgãos do governo ligados à pasta ministerial, a transferirem valores. Em seguida, o dinheiro era enviado para outras contas com o intuito de ocultar a origem ilícita dos valores.
Durante o cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão, os policiais civis do DF constataram que os criminosos agiram a partir de uma central de distribuição de sinal de internet clandestina localizada em uma comunidade no Bairro de Piedade, na cidade Jaboatão dos Guararapes (PE). O ponto de sinal de internet utilizado pelo grupo foi para criar perfis falsos de vários ministros de Estado do Governo passado e do atual, segundo a apuração.
Para cumprir os mandados, a PCDF contou com o apoio operacional da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do estado de Pernambuco (DPCRICI/PCPE). As ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Jaboatão dos Guararapes e Paulista. De acordo com a polícia, devido à complexidade de acesso à comunidade no Bairro de Piedade, o principal suspeito da investigação acabou percebendo a movimentação dos agentes e fugiu do local.
No cumprimento dos mandados, foram apreendidos diversos equipamentos de informática ligados à central de distribuição de sinal de internet clandestina do grupo. Os aparelhos vão passar por perícia pelo Instituto de Criminalística para a continuidade das investigações. Pela prática dos crimes de associação criminosa, falsa identidade, estelionato qualificado e lavagem de capitais, os investigados poderão receber uma pena de até 22 anos de prisão.
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