Segurança pública

Policias civis fazem mobilização como forma de reivindicar reajuste salarial

Em nota, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), Enoque Venâncio de Freitas, afirmou que a operação PCDF Legal "colocará um freio na resolução de crimes"

Mariana Saraiva
postado em 05/06/2023 23:27
 (crédito: Tânia Rego / Agência Brasil)
(crédito: Tânia Rego / Agência Brasil)

Os policiais civis do Distrito Federal (PCDF) realizaram, nesta segunda (5/6), uma assembleia geral extraordinária para decidirem ações de mobilização da insatisfação salarial da categoria. A reunião foi motivada pela rejeição da proposta apresentada pela PCDF ao governo federal, na última quinta-feira, (1º/6), que sugeriu o parcelamento do reajuste até 2025. Como resposta, os policiais civis começaram a operação “PCDF Legal”, onde nenhuma atividade que fuja às atribuições de cada cargo deverá ser desenvolvida pelos servidores.

Os servidores adotarão, ainda, uma conduta que garanta a segurança pessoal e da equipe durante o trabalho, só executar ações de diligência, prisões e apreensões caso seja observado o número mínimo de policiais civis que a atividade exige.

Em nota, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), Enoque Venâncio de Freitas, afirmou que “a operação PCDF Legal colocará um freio na resolução de crimes, uma vez que esses resultados se devem ao trabalho de policiais civis que, mesmo com déficit de cerca de cinco mil policiais no efetivo, arriscam suas vidas para entregar os melhores resultados à população”, frisou.

A convocação da mobilização foi realizada na última sexta (2 /5) pelo presidente do Sinpol-DF após representantes do governo federal apresentarem à bancada do DF no Congresso a proposta de reajuste da categoria em três vezes. “O acordo firmado no Congresso Nacional foi de cumprir com a proposta do reajuste nos moldes em que foi elaborada pelo GDF: 24% para as classes especiais e 18% para as demais, em uma única parcela”, explicou Enoque.

Com a indignação dos parlamentares e das entidades sindicais, o governo abriu uma janela de negociação e se comprometeu a realizar uma nova reunião para o fechamento do projeto, agendada para ocorrer na próxima segunda-feira (12/06).

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