![Giselle Ferreira, secretária da Mullher do GDF, em entrevistada ao CB.Poder, fala sobre programa que pretende inserir homens no combate à violência contra a mulher - (crédito: Kayo Magalhaes) Giselle Ferreira, secretária da Mullher do GDF, em entrevistada ao CB.Poder, fala sobre programa que pretende inserir homens no combate à violência contra a mulher - (crédito: Kayo Magalhaes)](https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/09/11/675x450/1_20230911133028_img_7550-29413314.jpg?20230911222518?20230911222518)
A campanha “Não ao Covarde” e o cenário da alta de feminicídios no Distrito Federal foram tema do CB.Poder —parceria entre Correio e TV Brasília — desta segunda-feira (11/9). As jornalistas Adriana Bernardes e Lorena Pacheco, a secretária da mulher, Giselle Ferreira, explica que, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), foi identificado a necessidade um debate maior sobre a violência contra a mulher. “A informação encoraja a mulher e inibe o agressor”, conta.
A titular da pasta afirma que é necessária a participação dos homens na campanha “Não ao Covarde”, para compreender que a mulher não é posse de ninguém. Segundo os dados, “68% dos casos de feminicídio o homem alegou que a mulher terminou o relacionamento por ciúme excessivo, isso não existe”, expõe. Para Giselle Ferreira é preciso maior conscientização por parte dos homens acerca a violência contra a mulher. “O homem pode conversar com seus amigos e falar pra ele: olha, quem agride a mulher é um covarde, a gente precisa tratar a mulher de forma igualitária”, frisa.
A secretária destaca que é necessário entender o ciclo da violência e prestar atenção em todos os sinais de agressão. “A menina que está começando a se relacionar, caso o rapaz a proíba de ter amizades, se ele entrar na sua rede social, ele te proíbe certos contatos, isso também é uma violência”, diz. Para Giselle a denúncia pode salvar vidas, no qual fomentar a denúncia é um dos objetivos da campanha “Não ao Covarde” para evitar casos de violência doméstica. “Quando acontece um feminicídio, é um caso alarmante que precisamos tratar com prevenção”, declara.
Para a professora é preciso que a sociedade acredite nos canais de denúncia e centros de atendimento à mulher, para a prevenção de violência doméstica. “A informação encoraja a mulher e inibe o agressor”, salienta.
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