Pesquisa

Água Quente e Arapoanga serão incluídas pela primeira vez em pesquisa do DF

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPE-DF), que realiza a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), incluirá as duas novas regiões administrativas

Arapoanga é uma das novas regiões administrativas -  (crédito: ED ALVES/CB/D.A Press)
Arapoanga é uma das novas regiões administrativas - (crédito: ED ALVES/CB/D.A Press)
postado em 18/10/2023 16:45

A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPE-DF), feita a cada dois anos, incluirá mais duas novas regiões administrativas em seus levantamentos. São elas: Água Quente e Arapoanga, recém criadas pelo Governo do Distrito Federal.

Os estudos buscam realizar uma análise mais detalhada sobre a realidade do DF em comparação aos demais estados do Brasil. Em novembro, os agentes farão visitas às residências do Distrito Federal e do Entorno. A duração da pesquisa será de quatro a seis meses, e a meta é visitar cerca de 25 mil residências que vão gerar informações e representar mais de um milhão de casas. Além disso, o formato dos estudos este ano será mais amplo, pois serão feitas outras duas pesquisas em conjunto com a Pdad, que são Pdad Rural e Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad).

É importante lembrar que mais 12 cidades e municípios do Entorno fazem parte da pesquisa, são elas: Águas Lindas, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso.

O presidente do IPE-DF, Manoel Clementino Barros Neto, explica o motivo da inclusão das regiões goianas. “Nós temos no DF uma relação muito próxima em todos os aspectos econômicos e sociais com a chamada área metropolitana de Brasília. A proposta dessa Pdad é agrupar outras pesquisas que eram realizadas somente no DF urbano e na área rural e em parte do Entorno, que não eram muito detalhadas. A ideia é agrupar esses dados para conhecer o perfil da população tanto do DF quanto do Entorno, para que o governo possa tomar decisões”. Explicou.

Ele também fala da importância da pesquisa. “O questionário é mais completo. Abordamos vários temas como renda, moradia, trabalho, nível educacional, transporte e saúde. Tudo isso para que o gestor público, com base nessa informação, possa formular ações e políticas públicas para resolver os problemas da nossa população”. Novos temas foram acrescentados aos estudos da pesquisa como identidade de gênero e insegurança alimentar.

Devido a essas mudanças na pesquisa para o ano de 2023, estão sendo realizada reuniões e treinamentos para preparar os pesquisadores, entidades e administrações regionais. A diretora do instituto reafirma a importância das reuniões. “Essas reuniões são importantes, porque vamos explicar aos administradores regionais que é uma pesquisa para fins científicos e de gestão pública, e que eles podem passar a mensagem aos moradores de que não é preciso ter desconfiança, que os dados são sigilosos e são importantes para garantir o desenvolvimento de cada região” afirma Dea Guerra Fioravante.

Importância do projeto 

Todos os domicílios sorteados vão receber uma carta explicando sobre a pesquisa e a importância de participar. As informações e a forma como os dados serão usados tem a garantia do sigilo, conforme a Lei Geral de Dados n° 13.709/2018. Para que os moradores possam identificar os pesquisadores foi criado um sistema além dos agentes usarem crachá portando nome, foto e QR Code, em que os entrevistados acessam um link para a confirmação da identidade do pesquisador.

Com informações IPE-DF

*Estagiário sob supervisão de Suzano Almeida

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