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É preciso conhecer a vocação de cada Região Administrativa, diz Izalci

Em painel no Correio, o senador falou que a expectativa em torno do debate é sensibilizar o governo e a sociedade sobre a importância da qualificação dos jovens

Senador Izalci Lucas lembrou o potencial de Brazlândia para o turismo e a agroindústria -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
Senador Izalci Lucas lembrou o potencial de Brazlândia para o turismo e a agroindústria - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
postado em 24/11/2023 06:10

Um dos painelistas do CB Fórum Educação Profissional e o Primeiro Emprego, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) contribuiu com o debate no segundo momento do evento. O parlamentar defendeu que o primeiro emprego é fundamental para a qualificação profissional, exigindo atenção de diferentes atores sociais, por isso, a importância de discutir e buscar soluções.

Izalci comentou que a expectativa em torno do debate é sensibilizar o governo e a sociedade sobre a importância da qualificação dos jovens, uma vez que o primeiro emprego é fundamental para criar noções de responsabilidade e competitividade.

Ao recordar o período em que foi Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia do DF, lembrou das dificuldades enfrentadas para incentivar a qualificação profissional. O senador sugeriu que seja feito um planejamento visando entender qual a vocação de cada região administrativa, de forma que a qualificação profissional do local seja adequada às suas características. Izalci citou Brazlândia como exemplo. Segundo ele, a cidade tem potencial para o turismo rural, turismo religioso e agroindústria, com grande produção e comercialização de frutas, como morango e goiaba.

O parlamentar ainda acrescentou que ciência, tecnologia e educação profissional são prioridades apenas no discurso. "O brasileiro é criativo, mas estamos no fim da fila no quesito transformar esse conhecimento em geração de emprego e patente. Precisamos de uma política de Estado, seja local, seja federal. Até pouco tempo, a universidade não conversava com o setor empresarial e seguia formando profissionais que o mercado não precisava", frisou.

 

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