Distrito Federal

Por dívida com ex-partido, carro da senadora Leila Barros vai a leilão

Sem pagar dívida com o PSB, Justiça penhorou carro da senadora, que agora vai à leilão. O veículo é um Chevrolet Tracker, de ano 2015/2016

 29/05/2023 Crédito: Marcelo Ferreira/CB. CB.Poder entrevista a Senadora Leila Barros. -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
29/05/2023 Crédito: Marcelo Ferreira/CB. CB.Poder entrevista a Senadora Leila Barros. - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O carro da senadora Leila Barros (PDT), alvo de penhora da 22ª Vara Cível de Brasília para pagamento de uma dívida com o ex-partido da parlamentar, o Partido Socialista Brasileiro (PSB), vai à leilão.

O edital do leilão do veículo da senadora, um Chevrolet Tracker, de ano 2015/2016, foi publicado nesta quinta-feira (18/1). O lance inicial é de R$ 70,3 mil e pode ser realizado até às 14h10 de 5 de março de 2024.

O veículo é alvo de uma guerra entre a parlamentar e o PSB. O caso teve início em julho de 2021, quando o partido ajuizou uma ação na Justiça, após a saída de Leila da legenda. O valor cobrado é decorrente do não recolhimento da contribuição financeira mensal devida por filiados do PSB, conforme previsto no estatuto partidário.

A multa, inicialmente na casa dos R$ 100 mil, está em R$ 185 mil. Em nota, Leila disse que irá recorrer e considerou que o ex-partido a persegue (veja nota abaixo). “É preciso revisar o sistema partidário brasileiro, de forma a garantir que aqueles que desejem entrar na política, para contribuir verdadeiramente em favor das pessoas, não sejam prejudicados por uma ou outra decisão arbitrária de grupos políticos”, disse.

Veja nota completa

"É preciso revisar o sistema partidário brasileiro, de forma a garantir que aqueles que desejem entrar na política, para contribuir verdadeiramente em favor das pessoas, não sejam prejudicados por uma ou outra decisão arbitrária de grupos políticos.

O PSB não pode ser medido pelas figuras de seus dirigentes. Eles passam, as bandeiras ficam. Eu sei muito bem fazer a separação.

O que está acontecendo — o processo movido para uma cobrança que já foi abolida segundo decisão do Ministro Alexandre de Moraes, em 2022, em que diz que os partidos não podem mais impor contribuição obrigatória aos seus filiados — nada mais é do que um ato de perseguição política, o que lamento muito pela bonita história que construímos lá, junto com os militantes do partido.

Considero essa perseguição mesquinha e inoportuna, que serve apenas para fragmentar e não para unir. Essa ação contra mim, é colocar os interesses pessoais acima do interesse partidário, que deveria estar bem mais focado na cobrança cotidiana de melhor qualidade de vida para cidadãos, na implementação de políticas de combate a desigualdade social, na destinação correta dos recursos públicos.

Vamos recorrer em todas as instâncias para que justiça realmente seja feita."

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postado em 19/01/2024 21:58
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